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Cidade

Direção da FMP/Fase e Diretórios Acadêmicos dos cursos de Medicina e Enfermagem se pronunciam sobre o trote

Na última sexta-feira (7), alunos da faculdade de Medicina de Petrópolis pararam a Rua Dezesseis de Março por duas horas para a realização do trote. O ato teve grande repercussão nas redes sociais, pois alguns dos alunos presentes teriam sido desrespeitosos com os profissionais de Enfermagem.

Desta forma, nesta segunda-feira (10) foi realizada uma reunião com os coordenadores dos cursos de graduação e com os representantes dos Diretórios Acadêmicos de Enfermagem e Medicina para refletirem sobre a repercussão do trote de Medicina. De acordo com a nota dos diretórios acadêmicos, “segundo a comissão 2021, responsável pela organização do evento, a música tradicional faz parte de uma rivalidade esportiva bilateral entre a UCP e a FMP, que nada tem a ver com a classe dos enfermeiros.

“Após os dois diretórios elucidarem e apresentarem as demandas dos seus alunos, foi constatado que não há provas de que, durante todo o percurso do evento de 2 horas de duração, houve ou não algum tipo de ofensa proferida diretamente a classe da enfermagem.

“Ficou acordada a necessidade da restauração da pacificidade entre os acadêmicos de medicina e enfermagem, visto que os alunos de ambos os cursos trabalham em conjunto em prol da sociedade no atendimento multiprofissional de saúde. Ressaltamos também, que é necessária a compreensão e respeito da população frente ao ocorrido, não proferindo mais discursos de ódio para ambas as partes”, encerra a nota.

A instituição também se pronunciou, em nota que pode ser vista abaixo:

“A Direção da FMP e as representações estudantis concluíram que não houve a intenção, por parte dos estudantes de Medicina, de denegrir qualquer classe profissional, durante todo o percurso do evento. Ficou acordada a necessidade de restauração da convivência harmoniosa entre os acadêmicos de Medicina e Enfermagem, visto que alunos e professores de ambos os cursos sempre trabalharam em conjunto em prol da sociedade, no atendimento multiprofissional de saúde. O imperativo desta integração está contido nos projetos pedagógicos de ambos os cursos e na sua gestão, visto que professores de enfermagem atuam no curso de medicina e em sua coordenação, e professores de medicina são também docentes no curso de enfermagem.

“A instituição também recebeu, hoje, representantes do Conselho Regional de Enfermagem, que destacaram a atuação rápida, oportuna e conjunta da FMP com as representações estudantis para esclarecimentos sobre a situação. Durante o encontro, a instituição de ensino reiterou seu compromisso com as práticas de integração entre os cursos, e com a disposição de atuar em conjunto para superação desse impasse.

“Na ocasião também foi ressaltada a importância da compreensão de toda a sociedade por fatos ocorridos no âmbito de eventos estudantis, que não devem ser generalizados ou incorporados aos discursos que fomentam disputas, divergências ou ódio entre categorias profissionais, em evidente e inadequada ampliação dos próprios acontecimentos.

“A FMP reitera o seu posicionamento de veemente repúdio à realização de qualquer tipo de trote, proibido pelas suas normas internas e por lei estadual. Essa posição visa à proteção dos alunos e de terceiros contra todos os excessos que a comoção do trote propicia.

“A Faculdade de Medicina de Petrópolis reafirma ainda seu profundo respeito por todos os profissionais de saúde, em especial os enfermeiros, que possuem decisiva participação na atenção à saúde da população.”

2 Comentários

  1. e tudo termina em panos quentes, ou sera pizza?

    Assim e o Brasil…

  2. Independente de qualquer desculpa que as instituições apresentem, inocentando ou reduzindo a gravidade da manifestação dos garotos, o que fica marcado no inconsciente coletivo é a demostração da baixa qualidade moral dos futuros profissionais de medicina, ao causarem transtornos em vias públicas e demonstrarem sua natureza infantil e pouco cívica, desrespeitando, mesmo que por brincadeira, profissionais de categorias relacionadas.

    Esse tipo de comportamento, aliás, explica por que tantos médicos sabem cada vez menos sobre cada vez mais, tratando cada vez menos de doentes e colaborando cada vez mais com laboratórios. Talvez explique também por que ficam perdidos sem um exame nas mãos e indecisos quando os exames revelam algo que não sabem interpretar. Minha história pessoal com essa gente apenas confirma o perigo.

    Sempre que entro em um consultório já fito o profissional atrás da mesa com desconfiança. Quem foi essa pessoa na faculdade? Estudava ou colava nas provas? Dedicava-se ao estudo ou preferia passar mais tempo nos bares e nas festas regadas a sabe-se-lá-o-quê.

    Com raras e honrosas exceções, pelos maus resultados que venho colhendo dessa gente, nas diversas interações minhas e de familiares, aparentemente as festas têm-lhes tomado mais tempo do que a vida acadêmica. Está ficando mais seguro confiar em pais-de-santo.

    Definitivamente lamentável.

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