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Cidade

Setranspetro emite comunicado sobre possível paralisação dos rodoviários nesta sexta

Na próxima sexta-feira (28) acontece uma paralisação nacional em protesto à reforma da Previdência e à reforma trabalhista em discussão na Câmara, propostas pelo atual governo. Na data,  também haverá uma manifestação em Petrópolis, com concentração na Praça da Inconfidência, às 17h. O trajeto será o mesmo da última passeata contra a reforma, que aconteceu no dia 15 de março (e cuja imagem ilustra esta matéria).

Em nota, o Setranspetro informou que não apoia a paralisação dos rodoviários por entender que o transporte coletivo se trata de um serviço essencial. Além disso, informa que os profissionais que não comparecerem para trabalhar poderão ter o dia descontado.

Durante almoço com governadores nesta semana, o presidente Michel Temer citou a urgência da reforma, em um discurso que é amplamente reproduzido pela equipe de ministros e por deputados da base. A máxima é que a não aprovação da reforma agora vai obrigar o país a fazer sacrifícios maiores depois. “O que é preciso é a compreensão de que temos um problema sério no país e precisamos solucioná-lo agora. Se não solucionarmos agora, teremos que fazê-lo muito mais vigorosamente e com mais sacrifícios talvez daqui três, no máximo quatro anos. O momento é de fazer essas reformas”, disse.

Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, “sem a aprovação da reforma da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição 287/16), a dívida pública brasileira entra em uma ‘rota insustentável’ e pode ‘quebrar’ o país.”

O relatório sobre a reforma da Previdência apresentado pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA) está sendo discutido nesta semana na comissão especial criada para analisar a proposta na Câmara. Depois de fechar acordo com parlamentares da oposição, que tentavam obstruir a sessão de leitura do parecer do relator, o presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), designou que todas as reuniões desta semana sejam para discutir o relatório e apresentar pedido de vista. Seguindo algumas reivindicações, o parecer do relator preservou o teor da proposta do governo, mas flexibilizou alguns pontos.

O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC), afirmou que não cabe mais mudanças na proposta da reforma da Previdência. De acordo com ele, as modificações solicitadas pela base já foram feitas, e o texto a ser trabalhado para aprovação é o que já foi apresentado pelo relator na comissão especial. “Esse é o entendimento do governo. Agora é esperar que a base, já que foi atendida, possa votar o texto apresentado pelo relator”, disse.

Moura reiterou que o plenário deve votar a reforma trabalhista nesta semana e, na próxima, a da Previdência. O relatório ainda pode ser alterado durante as discussões na Câmara.

Veja os principais pontos do texto:

*Com informações da Agência Brasil

 

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