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Educação

Projeto da Guarda Civil que leva cães para terapia em unidades de saúde está sendo ampliado para a rede municipal de ensino

O projeto leva da Guarda Civil que leva cães para terapia em unidades de saúde está sendo ampliado para a rede municipal de ensino. Além de cinoterapia no Centro de Terapia Oncológica (CTO), a cadela Lola foi levada para o Centro de Educação Infantil Oswaldo Cruz e fez a alegria de 97 crianças que estudam no local.

A atividade foi realizada a partir da sugestão do guarda Alex Rufino Florêncio, que é pai de duas das crianças atendidas pela creche (um menino de três anos e uma menina de dois). Ele fez o contato entre os responsáveis pelo canil e a direção do CEI. A presença da Golden Retriever virou o assunto da unidade.

“Como o ambiente da creche é bem legal, dei a sugestão para a diretora e levei para o comandante, que prontamente abraçou a ideia. Já tinha acompanhado a cinoterapia outras vezes, achei uma iniciativa muito bacana e quis levar para creche. Agora tenho certeza que meus filhos vão ficar falando sobre a cachorra por muito tempo”, brincou o guarda, que faz parte da corporação há 10 anos.

A cadela teve contato com todas as crianças – a creche cuida de meninos e meninas de seis meses a cinco anos. Eles fizeram carinho e puderam brincar com ela. O coordenador técnico do canil da Guarda, Leandro Lopes, monitorou toda a atividade (que ocorreu no pátio da unidade). Leandro também conversou com as crianças sobre os cuidados com os animais.

“Foi muito emocionante ver a recepção das crianças. A Lola tem um equilíbrio emocional muito grande e transmite isso para todos. Até as crianças que tinham algum receio a gente conseguiu trabalhar para que elas brincassem de jogar bolinha para a cachorra pegar. Foi maravilhoso”, afirmou.

O comandante da corporação, Jeferson Calomeni, e mais três guardas também estiveram presentes para garantir a segurança durante toda a ação.

Cinoterapia efetivada esse ano

O trabalho com cães gera nas crianças maior sociabilidade e ajuda a melhorar o relacionamento entre elas e com os adultos. Também aumenta autoestima, segurança, diminui a ansiedade, aflora as emoções e ensina a respeitar limites.

A cinoterapia passou a acontecer de forma efetiva em maio para levar um momento de alegria aos pacientes que esperam por atendimento no CTO. Antes, a visita da cadela Lola acontecia de forma esporádica. Agora, ela é levada ao local toda semana em dias alternados para que mais pacientes tenham contato com ela. Por lá, a ação ocorre sempre longe das áreas de tratamento, exames ou consultas. A presença da cachorra transforma o ambiente tenso e fechado em um local descontraído, para brincar, acariciar e tirar fotos com o animal.

“Esse é um serviço extremamente importante, que traz a felicidade para os pacientes. Em qualquer ambiente que ela vá, dá para perceber a mudança imediata do semblante das pessoas. A gente quer que isso aconteça também em outros locais e, por isso, estamos expandindo esse trabalho”, explicou Calomeni.

Essa é apenas uma das várias funções desenvolvidas pelo canil da Guarda. Inaugurado em abril, o espaço abriga oito cães que fazem detecção de drogas e armas e para manter a ordem. Outros quatro filhotes estão sendo preparados para serviços, sendo dois deles adestrados para fazer resgates. O canil é mantido com a colaboração de parceiros, que fazem o adestramento dos animais e treinamento dos guardas, atendimento veterinário e doação de alimentos e medicamentos. Também são parceiros que vão ajudar a expandir o número de baias, que vai passar de oito para 16.

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