A partir deste mês, o Vale do Amor terá uma nova taxa de visitação: será cobrado R$ 8,00 por pessoa para visitar o local. Não são aceitos cartões no pagamento. O valor é direcionado para a manutenção do local. Não é permitida a entrada de animais de estimação de qualquer espécie.
Milhares de pessoas já visitaram o Vale do Amor, desde que o espaço foi aberto oficialmente. São moradores de Petrópolis, mas também turistas de todas as partes do mundo que se encantam com as belezas naturais do local e a proposta do projeto. O Vale do Amor é um projeto espiritual, ambiental e social, compreendendo as principais religiões orientais e ocidentais.
Logo na chegada, os visitantes são recepcionados por uma réplica da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes com sua água santa, passam pelo Caminho das Cerejeiras e chegam ao Jardim Oriental. Esse jardim tem o formato de Yin Yang para práticas religiosas e reúne as quatro principais religiões orientais: Budismo, Hinduísmo, Taoísmo e Xintoísmo, esta última simbolizada no espaço por meio de um portal. Outro espaço que chama atenção é a Cachoeira de Aruanda, voltada a religiões que comungam das forças da natureza como o Xamanismo, as indígenas e as de matrizes africanas.
Em seguida, o visitante passa pelo jardim chinês em formato de Baguá e pelo Caminho dos Budas. No caminho da Igreja de Francisco e Clara, fica a Escola Ambiental com 20 mil mudas de Bromélia-Imperial, espécie característica da Mata Atlântica, ameaçada de extinção e escolhida como principal planta para o paisagismo do Vale do Amor. Algumas escolas já começaram a visitar os jardins do Vale do Amor.
O último e mais conhecido espaço do Vale é a Igreja de Francisco e Clara onde os 12 apóstolos são representados no altar por 12 ciprestes-italianos. Os 72 bancos da igrejinha são feitos de pedra e representam os 72 nomes de Deus, de acordo com a Cabala. O espaço fica na Estrada Mata Cavalo, sem número, na Fazenda Inglesa.
Foto: Sidnei Wilbert
