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Projetos Sociais

Programa Família Acolhedora trabalha para atrair mais voluntários

Há três anos implantado na cidade, o Programa Família Acolhedora trabalha para ter maior adesão ao projeto. O programa que funciona como uma alternativa ao abrigo, visa oferecer um novo ambiente familiar no período em que a criança tiver que ser afastada da família biológica, por decisão da Vara da Infância e Juventude. As famílias voluntárias são preparadas até que estejam prontas para receber e se responsabilizar pelos cuidados do menor, até que este seja reinserido à família de origem. Os pais biológicos também são acompanhados para que tenham condições de receber os filhos nos seus lares.

Para se inscrever, as famílias podem comparecer na sede do programa Família Acolhedora, que fica na rua Coronel Veiga, 1559 ou podem fazer contato por telefone 2249-4319 para terem informações sobre como é o processo de inserção. Para 2019, o objetivo é intensificar as ações para atrair mais famílias a participarem. Quanto mais voluntários o programa tiver, maior o número de crianças que serão beneficiadas, sendo redirecionada para um ambiente familiar.

Até o momento, Petrópolis conta com seis famílias preparadas para acolher crianças e adolescentes, com idade máxima de 18 anos. Dessas, uma já recebeu um menor que, sem a existência do programa, seria assistido por um abrigo até que houvesse a reinserção à família biológica. O encaminhamento dos menores aos lares voluntários é feito a partir de avaliação judicial. O afastamento temporário dos pais biológicos ocorre em casos de risco à segurança e integridade da criança e do adolescente.

Atualmente, Petrópolis conta com um abrigo para crianças de 0 a 12 anos e dois abrigos para adolescentes, que recebem jovens de 12 a 18 anos. Cerca de 35 crianças e adolescentes são assistidas pelas unidades atualmente.

O direcionamento às famílias acolhedoras é feita pela Vara da Infância e Juventude, que avalia o perfil de cada criança e lares voluntários, para que seja feita a inserção adequada no período que for necessária a assistência aos pais biológicos. Os candidatos passam por entrevista de avaliação e, se estiverem dentro do perfil, são encaminhados para o processo de acolhimento. As pessoas participam de nove encontros, onde são orientadas sobre o funcionamento do programa e recebem acompanhamento psicológico. Um dos principais critérios para se inscrever no programa é não ter interesse pela adoção.

“Esperamos ter mais famílias dispostas a participar do programa que visa proporcionar um ambiente saudável para as crianças que precisam ser assistidas. O programa faz um trabalho minucioso com todos os envolvidos. O objetivo é garantir o bem-estar dos jovens enquanto as famílias biológicas se reestruturam”, destaca a secretária de Assistência Social, Denise Quintella.

A permanência das crianças aos lares das famílias acolhedoras pode ser de até dois anos. Nesse período os assistentes sociais fazem o acompanhamento dos casais voluntários, para garantir uma convivência saudável nos lares temporários. Os pais biológicos são preparados para que seja feita a reinserção das crianças à família de origem. Somente em caso de impossibilidade, os jovens são encaminhados para a adoção. “O período de permanência com as famílias acolhedoras pode ser prorrogado, a depender da decisão da Vara da Infância e Juventude.”, conta a coordenadora do programa Graciele Vanzan.

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