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Município estuda alternativas para a substituição das charretes

Desde a realização do plebiscito para o fim das charretes de tração animal, realizado em outubro do ano passado junto às eleições, o município trabalha para atender a demanda da população quanto a substituição das charretes dentro do projeto de segmentos, lançado no dia 4 de fevereiro. Neste sentido estão sendo estudadas alternativas para garantir a requalificação dos charreteiros e o bem-estar dos animais. Membros do governo, ao lado de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representantes da sociedade civil organizada, trabalham em um cronograma de ações para a regulamentação do encerramento da atividade. A homologação do resultado do plebiscito foi realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta última terça-feira (26).

Atualmente estão sendo realizadas reuniões com representantes de todos os setores envolvidos na questão – Turismo, Cobea, CPTrans, Meio Ambiente, Planejamento, Cultura, Assistência Social e Trabalho e Renda, além da participação de entidades, como a OAB e representantes da sociedade civil organizada. O projeto prevê a criação de um cronograma de ações para que a mudança seja feita sem prejuízos aos charreteiros e aos animais. A expectativa é de que a primeira etapa do projeto esteja concluída na segunda quinzena de março.

“Estamos elaborando um relatório com as possibilidades de empregabilidade para os charreteiros. Além disso, estudando opções de treinamento e outros tipos de assistência possível para as famílias. Não vamos deixar os charreteiros desamparados. Além disso, há outros pontos importantes que precisamos analisar, como o bem-estar animal e a questão do turismo. Todos eles estão contemplados no nosso grupo de trabalho”, garante Renato Couto, secretário de Meio Ambiente e relator do segmento Substituição das Charretes.

O grupo de trabalho criado para acompanhar o assunto está avaliando projetos e busca soluções para o caso. O município também estuda opções para a realização do serviço de outra forma, sem a utilização dos animais, de forma que atenda também ao turismo.

“A discussão é importante, já que não queremos prejudicar o turismo da nossa cidade. Estamos trabalhando para criar um projeto que permita a continuidade da atividade, mas sem a tração animal”, explica o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.

“Vamos cobrar que o Decreto Legislativo seja publicado, extinguindo o serviço. Inclusive, criei uma Comissão na Câmara para acompanhar esta transição”, disse a vereadora Gilda Beatriz em sua rede social, que preside a Frente Contra a Tração Animal.

Em outubro de 2018, a diretora-presidente do Fórum Animal, Elizabeth MacGregor, colocou o órgão à disposição para receber os cavalos das charretes. São 39 animais regulamentados no município exercendo a função, que são examinados quinzenalmente pelo veterinário da Coordenadoria de Bem-estar Animal (Cobea).

“Estamos há mais de 15 anos trabalhando para construir nova sociedade onde a compaixão pela vida animal seja um valor nacional, compartilhado por todos os brasileiros. Esse é um debate bastante amplo e que vai construir uma solução em conjunto. O Fórum Animal está disposto a receber os animais dos chaterreiros, dando todo o suporte e cuidado necessário para os cavalos”, disse Elizabeth na época.

Crédito: reprodução Vivian Silva / apontador.com.br

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