Repleta de buracos por toda sua extensão, a Serra Velha é um risco para motoristas que a utilizam tanto para ir quanto para voltar do Rio de Janeiro e adjacências. Desta forma, na última semana, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) iniciou uma ação emergencial de recuperação na Serra Velha, atendendo a uma solicitação do município. Até a primeira semana de janeiro, o trabalho do DER irá privilegiar os trechos de curvas que estão esburacados, que são os mais perigosos para os motoristas. No primeiro dia de atuação, foram usadas 10 toneladas de pó de pedra, um caminhão, uma retroescavadeira e sete funcionários do órgão estadual.
A Serra Velha é uma rodovia estadual e a conservação e recuperação é de responsabilidade do DER. Segundo o chefe da 16ª Residência do DER, Antônio Carlos Pinheiro, o trabalho irá priorizar os locais que colocam em risco a segurança dos motoristas. “Priorizamos trechos que podem causar maior prejuízo aos veículos e ao trânsito, já que os motoristas têm pouco tempo desviar ou acabam sendo obrigados a trafegar mais devagar para evitar problemas como quebra de peças”, disse.
Entretanto, a qualidade do material utilizado nas intervenções e a falta de outras medidas como sinalização e iluminação são alguns dos problemas apontados por usuários da estrada. “Pó de pedra? Pra quê? Na primeira chuva vai tudo embora!”, questiona a leitora Daniele.
“Pó de pedra foi colocado há dois meses e a chuva levou tudo! E não são só buracos, é necessária sinalização, limite de velocidade, fiscalização para que caminhões não usem a serra, tem também o matagal que invade a estrada e iluminação né?”, comenta a leitora Patricia.
De acordo com a prefeitura, no ano passado o município e o DER realizaram um trabalho conjunto para melhorar as condições da Serra Velha. Na época, o órgão estadual cedeu 15 toneladas de asfalto e o município realizou o serviço na Lopes Trovão. Naquele momento, o material utilizado foi o asfalto quente, que tem maior qualidade e durabilidade.
Fotos: Gresci Fercher
