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Projetos Sociais

Instituições da cidade reforçam atendimento às famílias durante a Páscoa

O domingo de Páscoa será comemorado de maneira diferente neste ano: com o afastamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus, os almoços reunindo os parentes ficaram restritos e a comemoração pela ressurreição de Jesus passa a ter uma programação mais intimista. Mas, se por um lado a data é de celebração pelo renascimento, por outro é de muita incerteza e preocupação, já que a crise econômica atinge milhares de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.

É neste cenário que o Movimento Cidade Unida, iniciativa de agências de comunicação de Petrópolis, surge com o objetivo de ajudar as pessoas que mais precisam neste momento. Por meio de arrecadação feita pelo site www.movimentocidadeunida.com.br, o grupo espera garantir o abastecimento de cestas básicas e kits de higiene para as famílias cadastradas em sete instituições da cidade, pelos próximos três meses.

Para as instituições, a arrecadação é fundamental e vai auxiliar pessoas de diversas comunidades, conforme explica a coordenadora executiva do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH), Carla de Carvalho. Ela conta que viu a demanda por ajuda crescer de maneira significativa nas últimas semanas. Carla de Carvalho destacou que o CDDH atende pessoas de todas as áreas da cidade, do Duques até a Posse, incluindo pessoas em situação de rua.

No momento, Carla disse que são 250 famílias contempladas com cestas básicas. “Temos famílias cadastradas em diversos bairros recebendo apoio, mas também tem a ajuda para as pessoas em situação de rua. Então, criamos kits e deixamos com o pessoal do Centro Pop e Consultório de Rua. Nossa equipe não é especializada e entendemos que quanto menos pessoas rodeando esse grupo, melhor, pois, desta forma, diminuímos a possibilidade de proliferação do Covid-19”, diz Carla.

Já Rosa Loos, coordenadora de Comunidade da Igreja do Sagrado, conta que 60 famílias estão cadastradas e recebem doações neste momento. Porém, ela destaca que a arrecadação de mantimentos à pastoral tem caído devido à recomendação de afastamento social – medida necessária para conter a proliferação da pandemia. “São cerca de 240 pessoas que dependem dessas cestas, mas a demanda pedindo ajuda aumentou porque essa situação é mesmo atípica e mais pessoas estão em vulnerabilidade. A Páscoa dessas famílias neste ano, provavelmente, irá passar em branco, porque normalmente a gente consegue colocar alguma coisa a mais na cesta, mas no último mês foi difícil até colocar o básico”, ressalta.

A mesma situação é vivida pelo Grupo de Comunicação Espiritual (GCE), que há mais de 20 anos ajuda pessoas entregando cestas básicas. Atualmente são 50 famílias cadastradas – 175 pessoas que, mensalmente, são contempladas com alimentos para o mês. A instituição, que também consegue promover a entrega dos mantimentos graças às campanhas realizadas ao longo do mês, precisou cessar as iniciativas de arrecadação. E, no último mês, a entrega só foi possível devido à doação financeira de pessoas que participam do GCE.

“Muitas das pessoas que doam são pessoas de poucos recursos, que sabem o que é passar fome, mas elas agora não estão trabalhando, não estão podendo doar. Muita gente que nos ajuda com a arrecadação é da terceira idade, ou seja, grupo de risco. Temos buscado meios para conseguir atravessar essa fase e toda a ajuda que vier será bem-vinda”, destaca o auxiliar do GCE, Carlos Marinho.

A campanha da Pastoral de Rua Padre Quinha também busca ajudar as pessoas em situação de rua a enfrentar essa fase. São 70 quentinhas distribuídas diariamente com recursos arrecadados pela internet e com o apoio múltiplo, através da compra de restaurante que também está sofrendo com a redução da demanda. “Assim, eles fazem preços mais em conta e conseguimos fazer a aquisição das quentinhas. São dois grupos beneficiados neste caso. Esta é uma fase muito delicada e a ajuda das pessoas que podem contribuir é muito importante para que possamos atravessá-la”, aponta o coordenador da pastoral, Igor Fortuna.

Sobre o Movimento Cidade Unida

A campanha de arrecadação do Movimento Cidade Unida foi proposta por agências de comunicação de Petrópolis: Firma Criadores, Liga Conteúdo, Do it Comunicação, Uall! Agência Web, a empresa R2OOH e o grupo de empresários responsável pelo projeto ‘Natal dos Amigos’. Juntos, eles buscam recursos financeiros para repassar a sete instituições cadastradas que ajudam mais de 2 mil pessoas na cidade.

Sem restrição de crença ou ideologia e também sem fins lucrativos, a intenção do grupo é ajudar o próximo em meio a um cenário econômico caótico. Os recursos arrecadados pelo movimento irão para uma conta do Mercado Pago e, dali, direto para a conta das instituições: Pastoral de Rua Padre Quinha, CDDH, Associação de Moradores do Bairro Floresta (Amaflor), Escola Popular de Petrópolis, Pastoral Igreja do Sagrado, Igreja Metodista e Grupo de Comunicação Espiritual.

Como doar

Ao acessar o site da campanha www.movimentocidadeunida.com.br, o doador define a quantia – R$ 10, R$ 30, R$ 50, R$ 100, R$ 200 ou R$ 300 – e procede com o pagamento, que pode ser feito pela conta do Mercado Pago, utilizando um ou dois cartões de crédito para fazer o pagamento, e também por boleto, nas casas lotéricas.

Essas doações serão enviadas a uma conta virtual do Mercado Pago. A meta inicial é arrecadar R$ 18 mil para garantir o abastecimento das famílias por até dois meses. A cada acúmulo de dinheiro, os voluntários vão fazer o repasse diretamente à conta dessas instituições previamente cadastradas. Serão elas as responsáveis por fazer as compras dos kits e entrega às famílias.

As instituições também irão fazer a prestação de contas ao Movimento, que, posteriormente, será encarregado em divulgar a destinação do dinheiro doado no site.

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