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Projetos Sociais

Distribuição de cestas básicas ajuda famílias em vulnerabilidade social

A pandemia trouxe um alerta importante, especialmente para o Brasil, onde as diferenças sociais são tão expressivas: é preciso cuidar das pessoas que estão em vulnerabilidade alimentar, pois a escassez de trabalho agrava ainda mais os problemas econômicos de muitas famílias.

Como uma forma de ajudar essas pessoas, diversas iniciativas surgiram neste período para arrecadar alimentos e produtos de higiene para essas famílias (saiba mais aqui). Uma delas é a campanha “Unir e Reunir” do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH), que já ajudou mais de 800 famílias, mas cuja demanda vem aumentando a cada dia.

A população pode ajudar através de doações de alimentos, combinando pelo WhatsApp: (24) 99239-6264 / (24) 98808-5220 / (24) 98806-3049 ou (24) 99306-5878; ou ainda doar qualquer quantia em dinheiro na seguinte conta:

Banco do Brasil
Agência 2885-1
C/c: 127599-2
CENTRO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DE PETRÓPOLIS
CNPJ 27.219.757/0001-27

Moradores do Vale do Carangola também se uniram em prol de famílias da localidade. “Devido à pandemia, muitas pessoas da comunidade perderam seus empregos ou tiveram a renda familiar reduzida. Então, nós fizemos uma lista de todas as famílias que estavam precisando da doação de alimentos para que fossem beneficiadas com as cestas básicas. Montamos um planejamento para entrega, pois a maioria é de idosos e de famílias com mais de três filhos. Algumas pessoas ficaram muito comovidas com a ação, pois essa iniciativa contribuiu para que não passem necessidade neste período de distanciamento social”, explica Tamires da Silva Correa, técnica de enfermagem e moradora do Vale do Carangola.

Em meio à crise causada pela Covid-19, professores e alunos se reuniram com lideranças comunitárias para ajudar as famílias mais atingidas economicamente. Em maio, foi realizada a distribuição de cestas básicas, doadas através de uma rede de solidariedade, que reuniu alguns benfeitores, funcionários, alunos da UNIFASE/FMP e seus familiares. E agora, com a doação de mais 470 cestas básicas, fruto de uma ação estruturada pela universidade, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, que será realizada em duas etapas de distribuição, nos meses de junho e julho.

As cestas básicas entregues às famílias da comunidade contam com alimentos, produtos de limpeza e também de higiene pessoal. A necessidade do isolamento social, agravou a vulnerabilidade das pessoas que dependem diretamente de atividades informais para garantir seu sustento.

“Todos estão com muito medo desse vírus. Nas casas em que trabalho, não estão querendo manter as faxinas neste período. Dessa forma, estou sem ter renda para alimentar os meus quatro filhos que dependem de mim. Sem ir trabalhar, também não recebo. Essa cesta vai me ajudar muito, pois sem alimentação não dá para sobreviver”, frisa Simone Azevedo, diarista.

Essa é a realidade vivida em muitas comunidades das periferias brasileiras. Desde 2016, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) desenvolve um projeto de Extensão no Vale do Carangola, realizando diversas atividades de educação, promoção da saúde, geração de renda, cidadania, meio ambiente e cultura.

A Escola Municipal Lúcia de Almeida Braga foi escolhida como um dos pontos de distribuição dos alimentos. Os moradores cadastrados foram recepcionados pelos alunos e professores da UNIFASE, voluntários no projeto de extensão.

“Estamos sempre promovendo atividades que possam beneficiar as famílias que vivem aqui. No caso, buscamos parcerias com pessoas e instituições que queiram contribuir com o bem-estar das famílias. Esse trabalho com a UNIFASE já existe há anos. É uma grande alegria entregar essas cestas básicas a tantos que estão passando por dificuldades neste momento de pandemia. Muitos não tinham nem arroz para comer. Realidade muito difícil”, destaca Ângela Maria Samuel da Silva Rosa, líder comunitária no Vale do Carangola.

A ação de entrega das cestas básicas foi planejada, seguindo todas as orientações de higiene e segurança preconizadas pelo Ministério da Saúde. Todos os envolvidos no processo utilizaram máscaras de proteção, inclusive os moradores que foram pegar as cestas, em dias e horários diferentes, previamente agendados, para evitar aglomeração de pessoas.

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