Nesta última terça-feira (25), o procurador geral do município, Marcus São Thiago, participou da audiência pública, promovida pela Comissão Nacional da Verdade sobre a Casa da Morte de Petrópolis. Foram exibidos vídeos e fotos sobre o imóvel, na Rua Arthur Barbosa, no Caxambu, utilizado pela Ditadura Militar no início dos anos 1970 para torturar até a morte militantes contrários ao regime.
A comissão apresentou o relatório preliminar sobre a Casa da Morte, identificando a lista de torturadores e de vítimas que passaram pelo imóvel. Estava na audiência a única militante sobrevivente da casa, Inês Etienne.
“Foi um momento histórico para o país. A audiência da Comissão Nacional da Verdade com a presença de uma militante grandiosa como Inês Etienne, que confirmou todas as atrocidades cometidas neste centro de tortura. Nossa luta, a partir de agora, será garantir que a jornada travada por Inês Etienne para trazer à tona todos esses fatos não seja em vão. A criação do Memorial de Liberdade, Verdade e Justiça, além de reunir todo um acervo histórico sobre os militantes e o período em que viveram, visa alertar as futuras gerações para que essa afronta aos direitos humanos não se repita”, disse Marcus São Thiago.
A prefeitura já conseguiu R$ 600 mil, por meio de emenda parlamentar da deputada federal Jandira Feghali, para a criação do memorial. O município, agora, busca verbas federais para a desapropriação dos dois imóveis que formam o conjunto da Casa da Morte.
Olá Portal ,boa tarde,
Maravilha essas imagens de Petrópolis antigo e
a reportagem da casa da morte criada pela famigerada
ditadura militar.
Parabéns pelas reportagens e fotos.Abraços
Roberto Azeredo.