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História

Restauração do painel de Djanira deve ser iniciada em agosto

Em agosto, a galeria Aloísio Magalhães, localizada no Centro de Cultura Raul de Leoni, vai receber o painel de Djanira – importante acervo do município doado pela própria artista em 1953. O transporte da obra para a galeria onde será feito o restauro – trabalho que será aberto à visitação – é o primeiro passo da restauração, que será iniciada em seguida.  A recuperação da obra de arte encerra apelos da classe artística há mais de 20 anos na cidade quando iniciou-se movimento para que o painel fosse restaurado.

O trabalho será feito em parceria entre o Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Iphan e Ibram, por meio do Museu Histórico Nacional. As equipes das instituições visitaram nesta semana a galeria e o painel de 12 metros, que é considerado o maior da artista. O objetivo foi avaliar as condições e necessidades do local que vai receber a obra.

Restauradores do Iphan e Ibram vão acompanhar todo o processo dando a coordenação e consultoria técnica à equipe que vai desenvolver o trabalho – que deve durar cerca de um ano. O acompanhamento das equipes dos órgãos federais será feito desde o transporte da obra, que está no Salão Nobre do Liceu Cordolino Ambrósio, mas já começou com a visita técnica. Os restauradores avaliaram as condições da galeria, acondicionamento da obra e apontaram as adequações necessárias para o local receber a obra e desenvolver o restauro. Todo o processo poderá ser acompanhado pelos visitantes do Centro de Cultura.

Tombado pelo Iphan, o painel de Djanira retrata imagens da Cidade Imperial. Na obra estão os traços que eternizam do carinho da artista pela cidade em que passou longas temporadas desde 1947.

“É um trabalho conjunto entre o Instituto, Iphan e Ibram, por meio do Museu Histórico Nacional, para resgatar um patrimônio da cultura nacional que está em Petrópolis. Depois desse restauro, é importante que haja um trabalho de divulgação do painel que tem valor incalculável para a cidade e para a cultura brasileira”, destacou a superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Mônica da Costa, lembrando que Petrópolis foi presenteada com o painel. “É a maior peça da Djanira. É preciso aproveitarmos este momento, para devolvermos, retornarmos esta obra maravilhosa para a comunidade e para o país. A tela é um patrimônio nacional e estamos muito felizes por apoiar esse trabalho para a cidade. É um presente nos 80 anos do Iphan, que  comemoramos este ano”, destacou.

A equipe que vai acompanhar e orientar o processo destaca a importância do restauro e acreditam que o trabalho também será um desafio.

“Teremos um painel maravilhoso restaurado e esse trabalho também será muito bom e importante para nossa equipe. Eles gostam de fazer trabalhos em parcerias, com acervos de outras instituições. E sempre é um desafio. Eles conhecem novas coisas, técnicas e outros profissionais”, pontuou Adriana Bandeira Cordeiro, do Departamento de Acervo do Museu Histórico Nacional.

 

 

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