Um dos principais cartões postais de Petrópolis, o Palácio de Cristal vai passar por obras emergenciais, que serão garantidas por meio de uma parceria entre a Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O recurso de aproximadamente R$ 100 mil destinado pelo órgão federal será investido em ações como conserto do telhado, troca de vidros quebrados, entre outras pequenas intervenções.
Com 113 anos e às vésperas de abrigar a Bauernfest em seu entorno, o Palácio de Cristal é um dos prédios mais importantes para a cultura e turismo da Cidade Imperial. Construído na França, atendendo a uma encomenda do Conde d’Eu, marido da princesa Isabel, o palácio foi desmontado e trazido para Petrópolis, onde foi reconstruído. Por mês, o espaço recebe mais de 30 mil visitantes encantados por suas transparências e jardins.
“A falta de manutenção não pode existir em uma cidade que depende do turismo e que tem raízes culturais tão expressivas. O valor destes próprios municipais como o Palácio de Cristal é inestimável para a cidade e a nossa busca logo no início da gestão é buscar parceria, apoio e recursos para restauração e conservação”, afirmou o prefeito Bernardo Rossi.
Prevista para iniciar neste mês, a obra será executada por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o Iphan e empresa privada que deve multa ao órgão federal por ter causado algum dano em bem tombado.
“Ao invés do Iphan receber o valor da multa, nós firmamos esse TAC com a empresa que troca o pagamento pela prestação do serviço sempre em relação a algum patrimônio. É melhor, pois reverte diretamente para a cidade e é educativamente interessante, pois mostramos que não sai barato estragar um bem. Tem que ter um benefício maior para a sociedade, já que essa empresa causou algum dano em bem tombado”, explicou Fernanda Zucolotto, chefe do escritório técnico do Iphan na Região Serrana.
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Aí está uma notícia que me deixou muito satisfeita. O Palácio de Cristal tem sido um importante espaço para a Cultura no município. Ali há música, palestras, festas culturais e muito mais. Fim do ano passado, a cidade passou por uma saia justíssima na apresentação da Academia Jovem Concertante. Chovia torrencialmente e, com o telhado danificado, músicos, instrumentos e plateia receberam a surpresa nada agradável de ficarem bem embaixo de constrangedoras goteiras. Parte do público teve mesmo que mudar de lugar, visto que sobre suas cabeças surgiu uma quase cascata, tamanha a quantidade de água (isso não é exagero). A pianista, os demais músicos da orquestra e o regente foram de um profissionalismo e de uma elegância admiráveis e o espetáculo fluiu lindamente, mas não dá para negar que o fato gerou constrangimento, principalmente nos moradores da cidade. Ainda é cedo para falar, contudo tenho gostado do que tenho visto na área da cultura nesse novo governo. Essa é, sem dúvida, uma resolução que merece aplausos.
PS: Não entendi porque todas as palavras ficam iniciadas com letra maiúscula se não foi assim que digitei.