A equipe da empresa de produção de audiovisual Almanaque Multimeios, responsável pelo projeto Rota Reciclável, selecionou 12 artistas ao redor do país para participarem do documentário que aborda o tema da sustentabilidade aliada a arte. Entre eles está o artista plástico petropolitano Paulo Mendes Faria. A gravação aconteceu no último domingo e encantou a equipe da Almanaque, que está percorrendo o país em busca de talentos que contribuem para um mundo melhor.
O diretor Hugo Galindo contou que conheceu o trabalho de Paulo pela internet e se apaixonou “pela explosão de cores e formas”. Ele afirmou que nas conversas por telefone, ele foi inspirador e por isso foi escolhido pelo Rota. “Ele é um artista nato. Ver, sentir e pegar, isso fez com que eu me apaixonasse por sua obra, que pede que você chegue perto para acariciar aquela emoção furta-cor”, declarou.
A gravação durou o domingo inteiro e, para Paulo, foi surpreendente. “O Hugo e toda sua equipe são muitos especiais e me surpreenderam com o profissionalismo e seriedade. O projeto Rota Reciclável é bem abrangente e, certamente, esse documentário vai acrescentar muito à arte e a cultura”, comentou.
Aos 68 anos, Paulo Mendes Faria é artista plástico e sua habilidade é em transformar diversos objetos como o EVA em obras de artes. Em uma entrevista para o Portal Acontece em Petrópolis em abril, ele disse que quis ser tudo na vida, mas como não deu, resolveu ser artista.
Já a ideia do projeto do Rota Reciclável, surgiu em 2008, com o objetivo de identificar artistas que trabalham com materiais que seriam inutilizados e transformam em arte. “A finalidade é identificar, valorizar e divulgar essas ações. Não importa se é madeira, papelão ou tecido, mas sim o trabalho que é realizado por estes artistas”, disse ele, acrescentando alguns detalhes de outras ações que farão parte do documentário, como pessoas que transformam papelão em arte tridimensional ou os que pegam tudo o que vem do mar, e ainda aqueles que utilizam a criatividade para produzir com restos de sucata eletrônica.
Além de Paulo, a Ong Recicla Tecido, de Petrópolis também participou do documentário. A gravação foi feita no sábado.
