Concer: Comece pela segurança
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Ambiente

Áreas próximas a nascentes no Vale das Videiras serão reflorestadas

Foto: reprodução

Uma iniciativa do município com Associação de Moradores do Vale das Videiras (Amavale) e Associação dos Produtores Rurais de Santa Catarina e Adjacências está promovendo das áreas próximas a nascentes no Vale das Videira, em Araras, para fomentar a segurança hídrica da região. Os próprios moradores e agricultores da localidade já estão plantando 800 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, como araçá, jatobá, ipê, entre outras.

“O reflorestamento de áreas próximas às nascentes influencia diretamente na quantidade e na qualidade da água. O resultado já começa a aparecer em cinco, sete anos. Então alguém tem que começar e é o que estamos fazendo, em uma iniciativa que envolve o poder público, a sociedade civil organizada, os moradores e os agricultores familiares. Já está claro que, se nós não cuidarmos das nossas nascentes, o nosso abastecimento hídrico ficará comprometido”, disse o secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção, Leonardo Faver.

Buscando minimizar os problemas de escassez de água intensificada nos últimos anos na região, as associações procuraram a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Produção para uma parceria voltada para ações de reflorestamento. Foi sugerido iniciar os trabalhos nas nascentes dos interessados e assim teve início a ação de segurança hídrica.

Na última semana, o secretário Leonardo Faver ministrou uma palestra para moradores e agricultores familiares sobre o assunto. Ele deu orientações sobre como elaborar as covas, adubar e cuidar, além dos principais tratos culturais. A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável doou as 800 mudas. Já as associações organizaram a distribuição e a mão de obra para efetuar os plantios, que tiveram início nesta semana e continuarão pelos próximos dias.

“Essa parceria entre poder público e sociedade civil organizada tem tudo para ser bem sucedida nas ações de reflorestamento, porque reduz custos. Como são doações, as associações e os produtores não precisam comprar as mudas. E para o município, também é positivo, porque a Prefeitura não tem custos com o plantio”, concluiu Faver.

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