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Cultura & Lazer

[Entretenimento] Glória Pires estrela série baseada em livro de Andréa Pachá

Foto à esquerda: reprodução / Renato Rocha Miranda / Globo

Neste domingo (9) estreia a série “Segredos de Justiça”, que passará no programa Fantástico, da Rede Globo. A atriz Glória Pires é quem interpreta a juíza da vara da família, autora de “A vida não é justa”, que inspirou os cinco episódios que vão ao ar a partir de amanhã.

“Espero que a série influencie as pessoas de uma maneira muito positiva. A Andréa Pachá é uma pessoa incrível, muito humana. Não estamos habituados com isso. Normalmente, tanto na medicina quanto na área legal, os profissionais que deveriam ajudar a população se colocam muito distante de seus problemas. A Andréa é o oposto disso. Usa todo o seu conhecimento para se colocar ao lado de quem precisa, à disposição para ajudar àquela pessoa”, explica Glória.

Com direção artística de Rafael Dragaud e direção de Pedro Peregrino, o projeto propõe um novo formato: o falso docudrama. A ideia veio a partir do livro, já que, na obra literária, os eventos reais são “segredos de justiça”.

Andréa fez adaptações, recriando realidades próximas das originais, assim como a série para TV. Para chegar neste resultado, o trabalho dos roteiristas Thiago Dottori e Teodoro Poppovic foi fundamental em todo o processo, além do diretor de fotografia Pablo Baião. A cada episódio da série, atores convidados constroem o enredo, reconstituindo os casos. Entre eles, estão Natalia Lage, Tonico Pereira, Felipe Camargo, Marcello Melo Jr., Heloísa Périssé, Juliana Alves, Julia Rabelo, Nelson Freitas, Fábio Lago e Gisele Froes.

“Temos tradição em contar histórias de tribunal sempre com um juiz autoritário, usando um martelo e uma peruca branca. Mas isso é muito distante da rotina. Glória foi ao fórum ver de perto como funciona e, nas cenas, conseguiu mostrar a realidade do que acontece no cotidiano de uma vara da família. Dos afetos e desafetos quando a gente deixa de amar”, analisa a juíza, que tem 22 anos de profissão, 15 deles nesta área.

Sobre Andréa Pachá

Andréa Pachá nasceu em Petrópolis, estudou no Colégio Werneck e se formou em Direito pela UERJ. Participou de um grupo de dramaturgia, trabalhou com cinema e teatro. Teve uma casa esotérica chamada Avatar, em Botafogo. Morou no Rio de Janeiro até 1993 quando voltou para Petrópolis, se casou e teve dois filhos. Em 1994 prestou concurso para a magistratura. Foi membro do Conselho Nacional de Justiça, vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e coautora da Cartilha da Nova Lei de Adoção e pela simplificação da linguagem jurídica, conselheira do CNJ no biênio 2007/2009, responsável pela criação e implantação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas de Violência Contra a Mulher no país, tendo recebido do Senado Federal o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz por esse trabalho. Possui artigos publicados em jornais de circulação nacional e revistas especializadas.

Baseada em suas experiências profissionais com casos de família, a petropolitana traduziu em palavras as alegrias e tristezas das histórias reais que teve contato na condução dos processos como magistrada, demonstrando profundo conhecimento do ofício que exerce e da natureza humana. “A vida não é justa” e “Segredo de Justiça” reúnem crônicas escritas com emoção e delicadeza, narrando disputas, amores e desejos de histórias de pais e filhos que chegaram à Justiça nos últimos 20 anos.

Resumo dos episódios

“Mais valem dois pais”

Cristiane (Natalia Lage) e Emerson (Marcello Melo Jr) foram vizinhos durante a infância. Cristiane engravida de Túlio (Igor Angelkorte), seu grande amor. Túlio é da farra e acaba sumindo. Antes de completar um ano, Juninho precisa de uma intervenção cirúrgica, que só se daria com uma certidão de nascimento. Assim, Emerson registra Juninho. O que teria sido apenas um ato de solidariedade se transforma em exercício real de paternidade. Certo dia, Cristiane diz que precisa viajar e passa oito meses fora. Juninho fica aos cuidados de Emerson. Na verdade, ela foi reencontrar Tulio, que estava pronto para assumir sua família. Eles voltam e lutam na justiça pela guarda de Juninho.

“O que os olhos não veem”

Marta (Heloísa Périssé) e Eliana (Julia Rabelo) disputam a cabeceira do caixão de Zé Pernambuco (Nelson Freitas) e o título de viúva oficial. Na Justiça, pretendem ser reconhecidas como companheiras para receber a aposentadoria do Banco do Brasil. O finado foi casado com Marta por 14 anos, três filhos. Divorciaram-se, mas não conseguiam ficar separados. Zé conheceu Eliana após o divórcio e lhe mandou uma rosa por dia até finalmente conquistá-la. Eliana está grávida de uma menina. Gerônimo (Angelo Antônio), melhor amigo do Zé, é quem herda o desprezo das duas mulheres.

“Cale-se para sempre”

Depois de um breve namoro de oito meses, totalmente apaixonados, Carol (Lellezinha) engravida. Os adolescentes precisam de autorização judicial para se casar e criar a criança como uma família. Tanto os pais de Carol (Fábio Lago e Juliana Alves) quanto os pais (Georgiana Goes e Rafael Cardoso) de Dudu (Guilherme Lobo) acham natural que eles se casem. Mas não são esses os planos do jovem casal.

“Papai Noel não existe”

Tamara (Ana Julia Dorigon), filha de Seu Arlindo (Tonico Pereira), seduz João (Guilherme Hamacek), que aos 16 anos acaba não resistindo às investidas. Sem saber se torna pai. Tamara morre quando Jade tem apenas quatro anos e Seu Arlindo assume a responsabilidade sobre a neta. Quando a menina faz 10 anos e Seu Arlindo começa a não conseguir mais sustentá-la, viola a promessa que fez à filha de nunca procurar João. Só que o rapaz é recém-casado, com a esposa grávida, e a notícia de uma filha transformaria sua vida. Submetido ao exame de DNA, a paternidade é confirmada. Apesar de aceitar registrar a menina e pagar a pensão, rejeita a ideia de conhecê-la. Após um pedido de Andrea Pachá, João, com muito esforço, acaricia a cabeça da menina e sem olhá-la nos olhos se despede.

“Um dia de cada vez”

Carlos (Felipe Camargo) e Sueli (Gisele Froes) se casaram jovens. No pacto silencioso que estabeleceram, ele ganha o pão, ela cuida do lar. Carlos divide sua vida entre o trabalho, embarcado numa plataforma de petróleo, e o cuidado com os filhos ainda pequenos. Uma noite, depois de 45 dias no mar, encontra a casa imunda, os filhos sujos e a mulher apática, deprimida. Após inúmeras tentativas, Sueli não melhora. A mãe vem de outra cidade buscá-la. Durante dois anos, ela só vê os filhos quatro vezes. Agora, tratada e medicada, volta para reivindicar a guarda dos filhos.

*Com informações do Jornal Extra e Fantástico

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