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Cultura & Lazer

Aos 15 anos, petropolitana estreia na literatura com obra premiada

A leitura engrandece a alma. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado. Essas máximas de Voltaire e Mario Quintana, respectivamente, traduzem a importância do ato da leitura, que se incentivada desde cedo, logo começa a render outros frutos como o estímulo para criar suas próprias histórias. Pelo menos foi assim com a petropolitana Layla Oliveira, que com apenas 15 anos, acaba de lançar seu primeiro livro, “Princesa Proibida – Em busca da Liberdade”.

“Sempre tive muito interesse por leitura; antes mesmo da alfabetização, minha mãe já me ensinava e incentivava a ler com alguns gibis. Sempre estive cercada por livros, mas o meu primeiro contato com a leitura foi através dos gibis da Turma da Mônica”, lembra a jovem escritora, que tem a autora de Harry Potter como inspiração, “por ela ter recebido vários ‘nãos’ antes de verdadeiramente publicar seu primeiro livro e mesmo assim nunca ter desistido”.

Obras de Paula Pimenta; “A Menina que Colecionava Borboletas”, de Bruna Vieira; “Sonata em Punk Rock”, de Babi Dewet; e “Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática”, de Thalita Rebouças também estão entre os seus favoritos.

“Princesa Proibida” foi lançado na plataforma Wattpad (a mesma usada por Anna Todd para lançar a série After), e por lá mesmo inscreveu seu livro em alguns concursos. “Os criadores desses concursos não tinham relação com a plataforma, diferente do Wattys, uma premiação que ocorre todo ano no Wattpad e que é realizada pelos embaixadores. ‘Princesa Proibida – Em Busca da Liberdade’ ganhou três prêmios: terceiro lugar no ‘Projeto 12 Meses’; vencedor da categoria ‘Best Seller’ no ‘Projeto Escritores de Ouro’; e vencedor da categoria ‘Livro Popular’ no “Projeto Literário'”, conta Layla.

Na história, enquanto o reino de Chermont começa a se afundar por causa de um grande descontentamento da população com o governo, a família real guarda um segredo: a princesa Celeste Chermont, sucessora ao trono. Uma lei criada há 152 anos impede as rainhas e princesas de terem uma primeira filha mulher. A princesa Elena foi contra essa lei e teve Celeste, mesmo sabendo dos riscos que a filha corria e do ódio que ela poderia receber. Mantida no quarto na maior parte do tempo, ninguém poderia imaginar que havia uma princesa, proibida pela lei, viva. E ninguém poderia imaginar que ela começaria a correr atrás de sua liberdade.

De acordo com Layla, suas ideias para livros surgem “do nada” e a ideia de escrever “Princesa Proibida” veio durante uma aula. “Eu estava na aula e surgiu a ideia de escrever sobre uma princesa que não podia ser conhecida pela população e que tinha que ficar em seu quarto na maior parte do tempo. As razões, personagens e o reino foram surgindo depois, aos poucos.”

Layla revela ainda que já planeja uma continuação para o próximo ano, além de outro livro com uma temática diferente. “O livro tem uma continuação, é uma duologia, mas que deve ser postada apenas ano que vem, já que eu estou escrevendo outro livro no momento (que não tem relação com ‘Princesa Proibida’), e se chama ‘Clube dos 7 Erros'”.

“Princesa Proibida – Em busca da Liberdade” pode ser lido online, bastando procurar o usuário @laylaaoliveira no Wattpad. A cópia física pode ser adquirida neste link.

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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