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História

[Você sabia?] Curiosidades sobre os casarões da Av. Koeler

Uma das principais ruas do Centro Histórico, a Av. Koeler chama a atenção pelos seus casarões históricos, como a Casa da Princesa Isabel, o Palácio Rio Negro, que foi casa de veraneio dos presidentes, e o Palácio Sério Fadel, atual sede da Prefeitura de Petrópolis. Mas você conhece a história dos outros casarões?

Crédito: reprodução Solar do Império

Solar Dom Afonso

A construção foi concluída em 1975 por Joaquim Antônio dos Passos, comerciante de café que ganhou o título de Comendador como presente da princesa Isabel por ter construído uma das residências mais belas da Av. Koeler. Hoje, o local funciona como o hotel Solar do Império.

Vila Esperança

O terreno pertenceu ao Barão de Águas Claras até 1900 quando foi vendido a José Carlos de Figueiredo, que construiu a casa em estilo eclético, dando-lhe o nome de Vila Esperança. A casa foi herdada por seu filho, permanecendo na família por mais de 70 anos.

Crédito: reprodução Facebook Koeler 187

Casa da Viscondessa de Ubá

O local foi a Casa de Marianna Velho de Avellar, a Viscondessa de Ubá de 1888 até a sua morte em 1898, e foi vendida por seus herdeiros em 1915. Pertenceu a comerciantes e banqueiros do Rio de Janeiro e Niterói até 1960, quando foi comprada por Geraldo Gomes de Lemos, cunhado de Juscelino Kubitschek, que passava os verões aqui.

Crédito: reprodução Pousada Imperial Koeler

Casa Albert Landsberg

Em estilo eclético, a casa  foi construída em terreno arrematado em praça pública em 1896 pelo financista alemão Albert Landsberg. Hoje, metade da propriedade (que é uma casa geminada) funciona como Pousada Imperial Koeler.

Casa do Barão da Saúde

Pertenceu ao Comendador Manoel Dias da Cruz, segundo Barão da Saúde, título dado por dom Pedro II em 1888, por serviços prestados. Próspero negociante de madeiras no bairro da Saúde, no Rio de Janeiro, e provedor da Igreja da Saúde.

Crédito: reprodução Hotel Casablanca Koeler

Casa Leitão da Cunha

Construída no final do século XIX pelo conselheiro do Estado do Rio de Janeiro, Honório de Paiva Coutinho, foi adquirida em leilão pelo advogado José Maria Leitão da Cunha, em 1907. Filho do Barão de Mamoré, Leitão da Cunha foi um dos fundadores do Clube de Regatas do Flamengo. Hoje funciona como o Hotel Casablanca Koeler.

Crédito: reprodução AlpiSerra

Casa do Conde da Mota Maia

Imóvel construído no final do século XIX, em estilo eclético, pelo Conde da Mota Maia, médico e amigo leal de dom Pedro II, que o acompanhou no exílio. Hoje o local funciona como a Clínica da Pele.

prefeitura de petrópolis
Foto: Arquivo AeP

Palácio Sérgio Fadel

O prédio foi construído por Joaquim Antônio d’Araújo e Silva, o Visconde Silva, em 1872. Em maio de 1903, foi arrematada em leilão público pelo empresário carioca Cândido Gafreé. Quatro anos mais tarde foi vendida a Eduardo Guinle. Consta desta época, 1907, sua primeira descrição registrada em cartório. Em janeiro de 1934, o imóvel foi vendido para a sociedade civil Instituto Social São José de Petrópolis, que ali permaneceria durante anos. De 1973 a 1984, pertenceu a Eduardo Antônio Simão, quando foi comprada para servir de sede administrativa da Companhia Industrial Santa Matilde. Em 1994, a Prefeitura de Petrópolis adquiriu o imóvel em leilão público. Desde 1995 se transformou na sede do Poder Executivo.

Casa da Princesa Isabel

Pertenceu ao Barão do Pilar, fazendeiro e negociante, membro da primeira diretoria do Banco do Brasil, em 1854. Foi comprada em 1876 pela Princesa Isabel e o Conde d’Eu, que nela residiam quando estavam em Petrópolis. Nas escadarias da varanda foi tirada uma das últimas fotos que reúne a Família Imperial em terras brasileiras, dias antes da Proclamação da República.

 

*Com informações do site Visite Petrópolis e das placas informativas de cada imóvel

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