As principais realizações de Barão de Mauá nas áreas bancárias, industrial e, em especial, na ferroviária, estão disponíveis no Centro Cultural Estação Nogueira. Organizada por Luiz Carlos Veiga, morador do bairro, a mostra contém diversos objetos ligados a ele, tais como moedas, medalhas, selos, livros e quadros. A exposição será permanente, fazendo parte do acervo do espaço, tendo entrada franca e classificação livre.
Nascido em 28 de dezembro de 1813, em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e trazido ao Rio de Janeiro aos nove anos de idade, Barão de Mauá se chamava Irineu Evangelista de Souza. Ele criou a primeira indústria naval no Brasil, ao adquirir um estaleiro em Ponta d’Areia em Niterói em 1844. Neste local passaram a ser construídos engenhos de açúcar movidos a vapor, canhões de bronze, pontes de ferro, fornos siderúrgicos e até navios.
Em 1852, ele esteve envolvido em dois importantes projetos: a construção de uma usina de gás para levar luz às ruas do Rio de Janeiro e uma ferrovia que ligasse o Porto de Mauá, no fundo da Baía de Guanabara, até ao trecho que hoje conhecemos como Raiz da Serra – Vila Inhomirim. A Cia de Gás do Rio de Janeiro foi concluída em março de 1854 e o primeiro trecho da ferrovia inaugurado em 30 de abril de 1854. Foi nesta ocasião, que Irineu recebeu do Imperador D. Pedro II o título de Barão de Mauá.
O Centro Cultural Estação Nogueira que fica na Av. Leopoldina, nº 317, em Nogueira. O local funciona de 9h às 17h, de terça até sexta-feira, e aos sábados, domingos e feriados das 9 às 13h.