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Ambiente

Parque de Itaipava ganhará viveiro de mudas através de parceria público-privada

Através de uma parceria público-privada entre a CRAS Madeira, unidade de negócios da CRAS Brasil, e a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Petrópolis, o Parque de Itaipava vai ganhar um viveiro de mudas com  capacidade para armazenar até 4.000 mudas de árvores por ano, priorizando espécies nativas da Mata Atlântica, como ipê amarelo e sibipiruna e quaresmeira.

A iniciativa visa contribuir para a recuperação ambiental de zonas rurais e das áreas prejudicadas pelas chuvas que atingiram a cidade em 2022, além de serem doadas para instituições locais para a recuperação de regiões degradadas e também no trabalho de educação ambiental.

O desenvolvimento e execução do projeto são patrocinados pela CRAS Madeira, que investirá mais de R$120 mil. “Em todos os locais onde estamos presentes, estimulamos a adoção de práticas ESG, nos âmbitos econômico, social, ambiental e também cultural, tanto nas operações internas como nas interações com a comunidade, transformando em ações efetivas o nosso comprometimento com a preservação do meio ambiente, a redução dos gases de efeito estufa e a conscientização da população. Para isso, vamos levar toda a qualidade e sustentabilidade da madeira que comercializamos em Itaipava para além dos limites da nossa loja, de forma a proporcionar uma melhor qualidade de vida aos moradores da cidade e um futuro mais verde para todos”, comentou Rodrigo Chitarelli, diretor presidente da CRAS Brasil.

Divulgação / CRAS Madeira / CRAS Brasil

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente. Carlos Alberto Muniz, a escolha do Parque Municipal de Itaipava para a construção do viveiro tem o objetivo de reforçar a imagem do local como uma referência de uso sustentável do espaço, além de outras intervenções que já estão sendo feitas. “Essa benfeitoria que estamos proporcionando aos moradores de Petrópolis ilustra bem o compromisso da secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a CRAS Madeira, para promover a recuperação ambiental e a educação ambiental. É uma prova de que a união de forças entre poder público e iniciativa privada pode trazer bons benefícios para todos”, completa.

A cidade pretende ser reconhecida como a de maior índice de replantio para “sequestrar” carbono por quilômetro quadrado. Para chegar a esse objetivo, o viveiro terá um papel importante, uma vez que facilitará a logística para receber mudas, provenientes de doação e compensação ambiental. Além disso, será possível garantir melhores condições fitossanitárias e melhor desenvolvimento das plantas.

As obras tiveram início na semana passada e devem durar até a segunda quinzena desse mês. O projeto, assinado pelo arquiteto Luís Felipe Spangenberg, sócio da VS Arquitetura e Construção, traz estrutura formada por madeira da espécie Maçaranduba. “Aplicamos o conceito de arquitetura acolhedora e funcional, adotando sistema construtivo modular, ampliável e facilmente replicável, possibilitando o mínimo impacto ambiental e alta eficiência”, comenta.

Conhecido como berçário de plantas, o viveiro é ideal para o desenvolvimento das mudas. A estrutura que está sendo construída possibilitará protegê-las das variações climáticas e controlar alguns fatores que contribuem para o crescimento sadio e amadurecimento das espécies, como a iluminação adequada, o volume de água e a contenção de pragas. O solo também será adubado para proporcionar os nutrientes necessários, o projeto terá um leve declive para evitar o acúmulo de água em períodos chuvosos e canaletas serão construídas para facilitar o escoamento da água. As mudas serão adaptadas até que estejam aptas a serem transplantadas, permitindo que elas tenham vida mais longa e proporcionem resultados mais positivos, com mais árvores fortes e resistentes.

Quando inaugurado, o espaço será aberto para visitas turísticas e técnicas. Além de conhecerem as variedades de mudas, os visitantes receberão informações e conceitos importantes para ajudar a construir uma sociedade mais amigável ao meio ambiente. A intenção da secretaria é promover projetos de educação ambiental no local, levando também crianças e adolescentes das escolas da cidade.

Entre os temas que serão apresentados estão: a importância da legalidade da madeira para proteger e promover o crescimento e renovação das florestas, o funcionamento do manejo florestal comunitário sustentável e a necessidade do consumidor exigir o DOF (documento de origem florestal) para evitar a compra de madeira proveniente de desmatamento.

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