Leal, Rossi e Neskau eleitos

Os petropolitanos compareceram em massa às urnas no último domingo (03). Mais de 196 mil eleitores eleitores votaram em 687 seções, enfrentando o dia chuvoso e ônibus lotados. Mais de 89% dos votos foram válidos – votos nulos e em branco somaram 10,85%. Os deputados eleitos Bernardo Rossi, Marcus Vinícius (Neskau) e Hugo Leal foram os destaques das eleições em Petrópolis.

Rossi (PMDB) é eleito para seu primeiro mandato como Deputado Estadual, após dois anos atuando como presidente da Câmara Municipal. Ele foi o mais votado por petropolitanos para uma vaga na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), com 36.143 votos (21,9% dos votos válidos).

Marcus Vinícius (PTB) recebeu 10.412 votos (6,31%), também para o cargo de Deputado Estadual. Ele acumula a função de presidente do diretório regional do partido no Rio de Janeiro. A partir de janeiro, Marcus Vinícius ocupará oficialmente um assento na Alerj, já que atuou como suplente da bancada do PTB de abril de 2008 a março de 2010.

Leal (PSC) foi eleito para seu segundo mandato na Câmara Federal. O autor da Lei Seca recebeu 24.681 votos em Petrópolis, somando 15,4% dos votos válidos.

Embora bem votados, os ex-prefeitos Rubens Bomtempo e Leandro Sampaio não foram eleitos. Eles receberam, respectivamente, 31.004 e 16.355 votos.

Petropolitanos escolhem senadores, governador e presidente

Ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) é um dos novos senadores eleitos pelo Rio de Janeiro. Em Petrópolis, ele obteve mais de 76 mil votos. Marcelo Crivella (PRB), também eleito, recebeu 20,46% (56.330) dos votos válidos na cidade.

O atual governador Sérgio Cabral (PMDB) foi reeleito no primeiro turno. Em Petrópolis, Cabral obteve 69,49% dos votos, enquanto os votos de Fernando Gabeira (PV) somaram 20,13%.

O candidato do PSDB, José Serra, foi o mais votado para Presidente da República em Petrópolis, obtendo 34,52% dos votos. Marina Silva, candidata do PV, ficou logo atrás, com 34,23% (apenas 517 votos a menos que o tucano). Dilma Rousseff, considerada a favorita por institutos de pesquisa, ocupou o terceiro lugar, com a preferência de 29,44% do eleitorado petropolitano. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) obteve 1,32% dos votos válidos.

A “onda verde”, como se autodenominou o Movimento Marina Silva, foi a responsável por levar a eleição ao segundo turno, porém entre Serra e Dilma. A candidata do Partido Verde recebeu mais de 19 milhões de votos e frustrou expectativas de que a candidata do presidente Lula fosse vitoriosa ainda no último domingo. O segundo turno acontece no dia 31 de outubro.