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Política

Operadoras de telefonia instaladas na cidade devem R$ 11 milhões ao município

Operadoras de telefonia celular instaladas na cidade têm um débito de, aproximadamente, R$ 11 milhões com o município. De acordo com a Lei 5.801 de setembro de 2011, torres e mastros de serviços de telecomunicações devem ter alvará de funcionamento na razão de 120 UPEs ao ano, o que não vem sendo pago. O débito foi revelado pelo secretário de Ciência e Tecnologia do município, Airton Coelho, em audiência pública realizada na semana passada na Câmara Municipal de Petrópolis.

A ausência das empresas de telefonia na audiência foi lamentada pelos vereadores Luizinho Sorriso (PROS), que presidiu a sessão, e ni Medeiros (PTB). Esta não foi a primeira vez que as operadoras se negaram a comparecer a uma audiência pública na Câmara para prestar informações.

Outro assunto tratado foi a questão de como levar o serviço de telefonia celular para áreas como Brejal, considerada rural e por isso, a responsabilidade de levar o serviço até a região fica por conta da Anatel, por meio do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST). Nesse ponto, os vereadores Luizinho e Roni lembraram a importância de Petrópolis ter um deputado federal em Brasília tratando de assuntos de interesse da cidade.

A audiência também discutiu os altos preços dos serviços prestados na área de telecomunicações, a falta de infraestrutura da cidade e ainda mecanismos de fomentar o acesso das comunidades a nova realidade digital. “Devemos fazer parte dessa globalização inteligente e, para isso, precisamos questionar a maneira como o estado trata esses assuntos. Acredito que seja impossível construir uma cidade competitiva, com mais empregos, sem investir em educação e em tecnologia”, disse Luizinho.

Também foram dadas mais informações a respeito da entrada de uma nova empresa de prestação de serviços de internet, telefonia e TV a cabo na cidade. “A nova empresa já está com o plano operacional aprovado e o cabeamento do primeiro distrito sendo realizado. A notícia ruim é que a empresa não tem planos de expandir os negócios para outros distritos”, comentou o secretário de Ciência e Tecnologia. A empresa passa a ser uma opção para quem deseja planos de internet de ultra banda larga e também de TV em alta definição.

2 Comentários

  1. Mais esta?? Não possuir a devida “Autorização da ANATEL para funcionar” é o máximo do pouco caso e da impunidade!!! Não são fiscalizadas, basta olhar nossas montanhas e verificar ser comum, uma antena quase colada na outra, muitas nem respeitam os 500m de distância mínima, entre elas, exigido pela ANATEL “e” pelo Estatuto de Obras do Município. Ainda tem a controvérsia (ou interesses??) da exposição humana a campos eletromagnéticos. E nossa saúde em longo prazo, como fica? Nossos filhos pagarão por isto?
    É fácil provar que estas Torres são, na maioria das vezes, instaladas nas surdinas, na calada da noite e madrugada à dentro.
    “Não tem como obrigar, mas é uma burrice não compartilhar. Isso só justifica uma selvageria de competição”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Se as leis fossem aplicadas para estas empresas como são para nós, povo, nossas montanhas não estariam com esta “poluição visual” que degrada e acaba com o que resta das nossas matas!! Que venha o progresso, mas de maneira disciplinada, justa!!
    Em, Bonsucesso, Araras, Pedro do Rio, Posse, Itaipava, Nogueira, Correias, etc, muitas Torres com 40 metros de altura, são instaladas apenas a 3 metros das cercas ou muros limítrofes entre vizinhos. Nada é 100% seguro!! Se, caí alguma daquelas placas na casa vizinha, quero saber quem vai pagar a conta?? Se ferir alguém então….

  2. Em tempo:
    Não esclareci q a frase do Ministro das Comunicações refere-se ao Compartilhamento de apenas uma Torre por Várias Operadoras de Celular.

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