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Política

Situação das UPAs volta a ser tema de reunião da Comissão de Saúde

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal voltou a se reunir nesta última terça-feira (5) para avaliar o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) – Centro e Cascatinha.

O primeiro tópico abordado foi a respeito das equipes de profissionais das unidades. O administrador da Cruz Vermelha, Renan de Souza, explicou que os problemas que aconteceram, principalmente durante os últimos meses, foram decorrentes do processo de contratação de médicos. Renan também destacou que são feitos em média, 14 mil atendimentos por mês nas duas unidades.

“Estamos com os quadros das duas unidades completos. A situação do RH das UPAs foi estabilizado e com a melhora salarial dos profissionais médicos também ajudou a completar os plantões. Claro que pode existir alguma falta pontual, devido a problemas pessoais de cada médico, mas nada que prejudique o atendimento à população”, disse.

O secretário de Saúde André Pombo destacou que pactuou no início de julho, o aumento dos médicos e que essa ação sanou grande parte dos problemas. Ele ainda afirmou que não existe a possibilidade de uma unidade fechar sem a autorização dele ou do prefeito e informou que o maior problema é o financiamento, pois os atrasos constantes por parte do governo estadual obrigam o município a arcar com as despesas.

O congelamento dos repasses dos governos federal e estadual ocorre desde que as UPAs foram instaladas no município, há quatro anos. No início, os recursos da União eram de R$ 250 mil e o do Estado, de R$ 400 mil.

“Hoje o município é obrigado a custear com a maior parte, mas vale lembrar que a política das UPAs é tripartite, mas o Estado atrasa regularmente o repasse”, declarou. Ele lembrou ainda que havia três meses em aberto no fim do mês de julho. “Na semana passada, após o prefeito Rubens Bomtempo oficiar o secretário de Estado de Saúde, uma parcela foi paga. Atualmente o Estado deve duas parcelas, somando R$ 800 mil”, explicou.

Atualmente as UPAs funcionam com quatro clínicos e três pediatras em esquema de plantão.  De acordo com dados apresentados por representantes da Cruz Vermelha Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, as unidades atendem aproximadamente 14 mil pessoas por mês e cerca de 70% das consultas são ambulatoriais, ou seja, não são casos de urgência ou emergência.

Outro tema abordado foi o número de pessoas de fora da cidade que vem à Petrópolis para poderem ser atendidos e, em certos momentos, sobrecarrega o sistema de saúde municipal.

Segundo Renan, às segundas e terças-feiras, o número de pacientes atendidos nas UPAs da cidade ultrapassam a média, que é de no máximo, 350 pessoas por dia.

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