Depois de “Austenlândia“, em que conhecemos esse lugar onde é possível viver como na época de Jane Austen, Shannon Hale agora acrescenta uma pitada de Agatha Chrstie em sua nova história.
A personagem da vez é Charlotte Kinder, uma mulher bem-sucedida nos negócios, mas não no amor. Tentando se reerguer após um doloroso divórcio — e ainda obrigada a ver o ex-marido se casar com a amante —, ela se presenteia com duas semanas na Austenlândia, uma mansão interiorana que reproduz a época de Jane Austen. Lá, todos devem se portar de acordo com os costumes da Inglaterra regencial, ou seja, homens são perfeitos cavalheiros e o espartilho é item obrigatório nos trajes de uma dama. Porém, na verdade, os homens são atores, contratados para entreter as hóspedes.
Todos em Pembrook Park devem desempenhar um papel, mas, com o passar do tempo, Charlotte não tem mais certeza de onde termina a encenação e começa a realidade. E, quando os jogos na casa se mostram um pouco assustadores, ela começa a ficar obcecada para desvendar seus mistérios e o que, a princípio, era para ser apenas uma brincadeira para entreter os hóspedes, acaba se tornando algo muito mais perigoso, principalmente para alguém tão curiosa.
Unindo o melhor das duas autoras, Shannon Hale consegue entreter com cenas dignas de uma comédia romântica, a medida em que deixa o leitor curioso para desvendar o assassinato que ocorre na casa. Fãs de Christie e Austen vão se divertir nesta empreitada de Charlotte Kinder.
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