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[Economia] E agora, o que fazer diante da crise?

por Anna Paula Carvalho

Que a crise se instalou não é novidade para ninguém. E não se trata somente de um problema político, e sim de uma conjuntura econômica internacional que reflete diretamente no nosso país. Mas reclamar não trará soluções, apesar de ser um mecanismo natural que buscamos para também fugirmos das responsabilidades que temos perante estes momentos. Mas o simples cidadão, você mesmo que paga estes altíssimos impostos e cargas tributárias exorbitantes, pode sim fazer a sua parte, em pequenas ações e atitudes do seu cotidiano.

Hoje, temos crise de tudo, de aumento de gasolina (valores surreais por todos país), política instável, do petróleo, energia elétrica, tá bom né?!

Mas não vamos ser tão pessimistas. Vamos é olhar este momento como uma oportunidade de mudanças e estas, começam dentro de sua própria casa. Isso mesmo! Detalhes de seu dia a dia podem fazer você gerar economias que você nunca havia imaginado antes. Tudo vai depender de como você se organiza e se prepara para enfrentar este momento econômico nacional, e porque não, internacional.

A questão recai de forma tão pesada nestes períodos porque o brasileiro tem o hábito de pensar que tudo vai dar certo. Que nada vai ser contrário ao positivismo dele. Errado! Acontecimentos deste porte ocorrem inerentes a sua ajuda, vontade ou não.

A grande verdade é que a cada dia que passa o planeta está cada vez mais consumista, visando sempre o “eu”, e nunca o nós. Se tivermos lucro, ok. É assim que muitos cidadãos pensam. E o que acontece é que quando esse caos econômico chega perto de sua casa e de sua família, você se vê obrigado a sair da sua zona de conforto e se readequar ao momento. Excessos desnecessários e comodismos passam a ficar de lado em busca de uma postura mais responsável diante do momento econômico. Então, pare e pense no que você pode fazer para mudar esta situação dentro de seu lar. Faça diferente de tudo o que você já havia feito antes.

Essa mudança é acessível e está na sua frente. São pequenos detalhes de consciência e educação por parte de cada membro familiar que podem trazer um diferencial bastante significativo quando as próximas contas do mês chegarem. Assim, com certeza você estará afastando a possibilidade de ter um “treco” com o susto que tomaria ao bater os olhos nelas.

Então, se todos os membros estão cientes de que devem haver mudanças drásticas de hábitos dentro da casa e da família, vamos verificar abaixo todas as possíveis formas de economia que os componentes familiares podem e devem fazer para passar por este momento econômico de forma mais branda.

Alguns modos de economizar:

– Pensar antes de comprar (preciso mesmo disso? Se pergunte sempre isso e faça desta frase um mantra, ok?);

– Economizar luz e água, e enxergar o valor que eles tem (em tempos de super aquecimento global, é uma questão já de sobrevivência preservar os recursos que temos);

– Voltar a fazer lista de supermercado (sim, sim, sim, as vovós da gente faziam, as mamães também, vamos nos readequar então, pois quando compramos de “olho” sempre acabamos gastando mais) e pesquisar mais antes de comprar qualquer coisa (o brasileiro tem o péssimo costume de pegar da gôndola o produto sem ao menos analisar a real necessidade dele em sua despensa);

– Voltar a cozinhar mais (às vezes é chato, cansativo, mas necessário neste momento. Fuja dos fast foods ou deliverys, eles são ótimos e práticos, mas metade do seu orçamento pode acabar ficando lá se você não tiver controle);

– Começar a fazer coisas simples que não fazia antes, como ir a pé na padaria a um quarteirão da sua casa (assim você economiza gasolina e ainda perde aqueles quilinhos a mais que ganhou antes da crise nos tempos das vacas gordas!);

– Pensar e repensar uma viagem. É mesmo necessário viajar agora? (se puder, viaje, mas analise que quando saímos de casa, sempre gastamos um “pouquinho” além do que havíamos dito que gastaríamos);

– Eu preciso comprar isso ou eu desejo? (é simplesmente usar o bom senso e deixar o tal do consumismo de lado, pelo menos, temporariamente até essa nuvem negra passar!);

Então, analisando, mesmo de uma maneira negativa, o caos econômico te reorganiza, ele te obriga a isso, e faz você trazer à tona antigos hábitos familiares que podem gerar economia se todos aderirem a essa conscientização.

Mas como se reorganizar?

Quando uma crise econômica atinge um país, ela vem similar a um Tsunami, que traz destruição, catástrofes, mas ao mesmo tempo realinha a ordem na natureza. Na econômica não é tão diferente assim. Quando uma crise se instala, ela automaticamente nos obriga a fazer, o que antes pagaríamos alguém para executar. E quando não temos mais essa alternativa é instintivo nós reagirmos e colocarmos a mão na massa, literalmente.

De duas, uma: nos adaptamos ou passamos por este momento da pior forma possível. Temos que ter a consciência de que estas situações também nos acrescem da ideia de que sempre devemos estar prontos para lidar com estas fases ruins. Sim, fases! As crises são fases. Vem e vão. É a adequação do planeta, de uma quadro econômico que se faz necessário acontecer para que novas propostas inclusive possam surgir e trazer benfeitorias ao coletivo, evoluindo de forma melhor toda uma sociedade.

anna paula carvalhoAnna Paula Carvalho é carioca da gema, mas vive andando a trabalho pelo Brasil. É graduada em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo pela PUC Rio de Janeiro. Atuou em diversos veículos de comunicação da mídia impressa, internet e televisão. Nesta última área atuou como Diretora e Coordenadora de Comunicação de emissoras como Rede TV!,  Record ​e SBT, além de levar seu know how a revistas e Assessorias de Imprensa segmentadas nas áreas têxtil, moda, agronegócio, cidades, política e economia.

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