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Coluna Literária

[Coluna literária] “Endgame – o chamado” – James Frey e Nils Johnson-Shelton

Terra. Agora. Hoje. Amanhã. O Endgame é real. E vai começar. O Futuro ainda não está escrito. O que tiver que ser será.

Há doze mil anos, eles desceram do céu entre fumaça e fogo e criaram a humanidade, deixando-nos regras segundo as quais viver. Precisavam de ouro, e, para extraí-lo, instalaram aqui as doze linhagens que deram origem às nossas antigas civilizações. Quando conseguiram o que queriam, foram embora. Mas avisaram que um dia retornariam e que, quando isso acontecesse, seria para o Jogo. Desde então, por gerações, cada linhagem preparou um jogador para este dia. Os jovens são ensinados a usar armas, a criar disfarces, a bolar estratégias, a matar, a sobreviver, além de adquirir conhecimentos sobre história, idiomas, e tudo que possa lhes ser útil.

Muitos milênios se passaram e o dia finalmente chegou. O Chamado é feito através de meteoros que caem nas cidades de cada jogador; um anúncio do que está por vir caso um deles perca o Endgame. Somente um jogador pode vencer, e ganha aquele que encontrar as três chaves que estão espalhadas pelo planeta.

Como se fosse um Jogos Vorazes, cuja arena é o mundo, Endgame reúne ainda charadas a cada capítulo. “Como assim?”, você pode estar se perguntando. É que além de figuras misteriosas, entre um capítulo e outro, ocasionalmente surge um trecho misterioso com notas dos autores, que quando pesquisadas lá no fim do livro, levam a links da internet, que mostram vídeos e artigos curiosos sobre os lugares citados no livro, enriquecendo a leitura de uma forma interativa. A gente acaba se sentindo uma Carmen Sandiego a cada página.

Neste primeiro volume, conhecemos um pouquinho de cada jogador, suas índoles, as alianças inusitadas que surgem e como os sentimentos podem atrapalhar (ou ajudar) neste jogo. Percorrendo a China, Turquia, Iraque, Austrália, Itália, Inglaterra e outros países, esses jogadores passam por tudo: escapam de bombas, sobrevivem a desastre aéreo, lutam em cavernas…

É um momento mais emocionante que o outro com potencial para agradar tanto a crianças quanto adultos, mas uma coisa é certa: independente da idade, você vai querer embarcar nesta aventura.

Já tô torcendo para que vire filme!

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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