Cerca de 4% da população brasileira é portadora de fibromialgia. Em idosos com mais de 65 anos, a prevalência é de 7,5%. A doença, que acomete principalmente as mulheres, não tem cura e ainda é pouco conhecida. Por isso, um projeto de Lei do vereador professor Leandro Azevedo, pode mudar essa pretende instituir no município a Semana de Conscientização Sobre a Fibromialgia.
“O objetivo, além de informar os pacientes acometidos pela patologia, é conscientizar toda a população sobre a importância do diagnóstico e divulgação de outras legislações federais e estaduais que já existem e garantem serviços e benefícios específicos aos pacientes”, explica Leandro Azevedo.
De acordo com o projeto de lei, as ações de conscientização poderão ser desenvolvidas pelo poder público, em parceria com a iniciativa privada e outros setores da sociedade civil, com realização de atividades, palestras e debates sobre os direitos específicos e de diagnóstico.
Outro projeto do vereador que irá beneficiar os fibromiálgicos se refere ao atendimento preferencial em órgãos públicos e empresas privadas para as pessoas portadoras da doença. A medida foi apresentada a uma comissão de portadores da síndrome que esteve reunida com Leandro Azevedo, na Câmara Municipal. Os vereadores Ronaldo Ramos Gilda Beatriz, Hingo Hammes e pastor Antônio Brito, também participaram do encontro.
O projeto prevê ainda o atendimento preferencial em estacionamentos e empresas comerciais e instituições financeiras, incluindo bancos e casas lotéricas. “A identificação dos fibromiálgicos se dará por meio de cartão expedido, gratuitamente, pela Secretaria de Saúde”, explica o vereador.
A fibromialgia é caracterizada por dor muscular e esquelética crônica e difusa, fadiga e comprometimento do sono. No entanto, geralmente traz consigo uma série de transtornos, como rigidez nos músculos, enxaqueca, confusão mental, déficit de memória, palpitação, tontura, depressão e muitos outros. O diagnóstico nem sempre é imediato. É preciso descartar outras patologias que também causam dores difusas. Apesar de não ter cura, a dor pode ser controlada com medicamentos e tratamentos não farmacológicos.