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Política

Câmara aprova projeto que busca a conservação de árvores em vias públicas

Na última semana, a Câmara aprovou um projeto, de autoria da vereadora Gilda Beatriz (MDB), que busca vistoriar as árvores plantadas em vias públicas, como uma forma de prevenir acidentes.

“Precisamos preservar e cuidar da beleza que são as nossas árvores em nossa cidade. As vistorias poderão avaliar o estado de conservação, bem como se oferecem perigo aos pedestres e motoristas”, afirmou a vereadora.

A parlamentar destacou ainda os números apresentados em um inventário feito pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP), que constatou um total de 2,4 mil árvores, apenas na região do Centro.

“Qualquer turista que venha visitar o nosso município percebe a arborização como um dos nossos diferenciais. Ter a consciência que devemos cuidar do nosso espaço urbano faz toda a diferença”, destacou.

A medida prevê a realização de vistorias periódicas, constatando os eventuais problemas que podem ser proporcionados por tempestades e fortes ventos. A medida foi criada a partir de problemas evidenciados no Centro Histórico, onde árvores tombaram, atingiram carros e a rede elétrica.

UCP finaliza Inventário do Arboreto Público de Petrópolis

Elaborado com a ajuda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Inventário do Arboreto Público de Petrópolis abrange 16 ruas do Centro Histórico e catalogou 2.395 árvores. Uma cópia do inventário foi entregue ao Ministério Público Federal.

As unidades arbóreas foram catalogadas em tabelas botânicas que contém nome científico, nome popular e o DAP (diâmetro na altura do peito), que é o diâmetro do tronco da árvore. Esse dado relacionado à espécie estima aproximadamente a idade da árvore. As 16 vias contempladas no levantamento foram selecionadas em conjunto com o Iphan, em função da sua vulnerabilidade: ou seja, são ruas com maior número de fluxo de pessoas e ruas com unidades arbóreas de maior porte e mais “velhas”.

“Com essas informações contidas no inventário, a gestão municipal vai conseguir traçar estratégias de previsibilidade dessa árvore em campo. Ou seja, árvores mais velhas tem uma propensão maior de reagir negativamente às intempéries, a impactos físicos, como o próprio trânsito, por exemplo”, explica a professora Danielle Pinto Inocencio da Silva, que coordenou o trabalho iniciado em julho de 2017 por alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da UCP.

Além disso, todas as árvores que foram catalogadas têm um código, que é em função do nome da via, e uma numeração sequenciada de acordo com a sua localização. Elas também foram medidas metricamente baseada na base cadastral aerofotogramétrica da prefeitura, datada do final da década de 90. O inventário também registrou uma tabela com as 30 principais árvores encontradas no Centro Histórico de Petrópolis, que são as árvores que mais aparecem. Nesta tabela, além das informações contidas na tabela geral, também foram incluídas a origem do espécime.

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