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Política

Projeto de lei para proibição de fogos de artifício sonoros tramita na Câmara

O projeto de lei que busca proibir a utilização dos fogos de artifício sonoros está em trâmite na Câmara. De autoria da vereadora Gilda Beatriz, em conjunto com o presidente da Câmara, vereador Hingo Hammes, a ideia não é algo recente. A questão já foi tema de debate na Casa Legislativa no ano de 2017, porém, ao final do ano de 2018, a proposta havia sido rejeitada.

Segundo Gilda, a lei é robusta e se utiliza de decisões de outros municípios como base. Assim, a parlamentar acredita que a medida poderá ser acatada na Câmara. “A nova proposta é uma resposta para o desejo dos petropolitanos de proibir os fogos sonoros, algo que tenho defendido neste meu mandato e acredito que agora poderemos votar e definir, de uma vez por todas, esta questão. É importante destacar que a medida é uma defesa às pessoas com deficiência, destacando os autistas, os idosos e outros grupos que têm sensibilidade aos artifícios com barulho, além dos animais, que sofrem com o estouro nas comemorações”, afirmou.

O site Change, famosa plataforma de abaixo-assinados, já reúne cerca de 27 mil assinaturas de pessoas que apoiam a proibição de fogos sonoros no município. “Não é algo que é limitado a apenas um grupo, a proposta visa atuar diretamente em vários segmentos da sociedade e tenho certeza que terá o apoio de muitos petropolitanos. O próprio abaixo-assinado é uma demonstração disso”, defendeu Gilda.

Segundo a coordenadora técnica e fundadora do Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis (GAAPE), Márcia Loureiro, a organização apoia a medida. “Sou completamente favorável a essa lei, não só pelos autistas como também pelos animais. O GAAPE apoia essa proposta, principalmente porque tem autistas que tem uma intolerância grande ao barulho, porque são muito sensoriais”, declarou. A presidente ainda afirmou que acredita que a proposta será bem aceita pelas mães com filhos autistas, destacando que o grupo estará apoiando a aprovação da nova regra.

A proposta também é bem vista para grupos de proteção animal e profissionais da área da saúde. “É muito válida e oportuna essa revisão que a vereadora Gilda irá apresentar no plenário. Toda lei é cultural e temporal. A lei tem que se alinhar com o que se vive no momento e no local. Atualmente existe a preocupação com o bem-estar dos animais, parte da Política Nacional do Meio Ambiente, também destaco a questão das pessoas enfermas, nos ambientes hospitalares, que precisam de repouso e tranquilidade, além dos autistas, que tem uma sensibilidade sensorial. Precisamos compreender o ambiente como uma coletividade, uma complexidade, trazendo novamente a luz a discussão desse assunto. Respeitando nossa vontade e entendendo a necessidade dos outros”, declarou Pedro Galindo, professor, biólogo e defensor da causa animal.

Foto: reprodução Agência Brasil / Gabriel Monteiro/SECOM

2 Comentários

  1. Sobre fogos,com certeza, pois não precisa fazer barulho ,otima ideia!!!Também vote para todas as igrejas de crentes ,não faça barulho para fazer a palavra Pois Deus não é surdo!!!!

  2. Uma palhaçada, tantas coisas para serem discutidas, e vem falar de fogos de artifícios kkkkkkkk

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