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Política

Funcionários terceirizados do Sehac relatam atrasos nos pagamentos

Pela segunda vez, a vereadora Gilda Beatriz (PSD) apresentou denúncias relacionadas ao atraso no pagamento dos funcionários terceirizados do setor de limpeza do Serviço Social Autônomo Hospital Alcides Carneiro (Sehac). Segundo as informações encaminhadas à parlamentar, o pagamento deveria ter sido efetuado no último dia 05 de julho, mas até o momento o depósito não foi feito.

“Infelizmente, não é a primeira vez que denunciamos essa questão em nossa cidade. É essencial que esta situação seja regularizada e os servidores não podem conviver com estes constantes atrasos”, declarou.

Além disso, a vereadora também apresentou as denúncias relacionadas às horas extras. Pelas informações recebidas em seu gabinete, além de não receberem os valores de transporte, os servidores estão recebendo o pagamento de suas horas extras dois meses depois. “Os funcionários não podem ser prejudicados. Além de tudo isso, eles denunciam a falta de equipamentos de proteção individual como é o caso das viseiras. Dois funcionários já foram diagnosticados com Covid-19. Estou encaminhando ofícios a prefeitura, solicitando providências e esclarecimentos”, completou. A vereadora também encaminhou ofícios para a Gerência Regional do Trabalho para que averigue a questão, principalmente sobre a falta de EPIs.

Ainda em sessão da Câmara nesta semana, Gilda Beatriz denunciou o atraso da licitação para atender as necessidades do setor de estomizados do Centro de Saúde. Por culpa do atraso no processo licitatório, a parlamentar afirmou que está recebendo denúncias que há pacientes que não conseguem retirar a bolsa de colostomia. “Isso é um absurdo. Mais uma vez os pacientes seguem sendo prejudicados pela falta de gestão do Poder Executivo. Estou encaminhando ofícios e solicitando esclarecimentos. As providências precisam ser tomadas com urgência”, apontou.

Prefeitura veta projeto que buscava acessibilidade para a comunidade surda

Nesta semana, a Câmara colocou em votação o veto da Prefeitura ao projeto de Lei, de autoria de Gilda, que dispõe sobre a criação de normas de acessibilidade para os candidatos surdos nos concursos públicos feitos na cidade. A parlamentar não conseguiu a derrubada do veto no plenário da Câmara.

O projeto tinha como principal objetivo a valorização das libras e acrescentaria que os editais deveriam ser disponibilizados de forma acessível e bilíngue, acrescentando ao formato escrito também o vídeo em Libras. Segundo a autora, outros municípios têm leis similares em vigor, além disto, a parlamentar afirmou a necessidade da proposta para abranger a comunidade surda, que totaliza cerca de 14 mil petropolitanos.

“A proposta era poder ampliar a participação da comunidade surda através da inclusão nos concursos municipais. Infelizmente, não houve a sensibilidade do Poder Executivo que decidiu pelo veto a uma medida que se assemelha a propostas que já estão em vigor em outros municípios do Estado do Rio de Janeiro”, finalizou.

Até o fechamento desta matéria, a prefeitura ainda não havia se pronunciado sobre as questões apontadas pela vereadora.

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