Foto: site do Conselho Regional de Serviço Social do Ceará
A mulher petropolitana é uma heroína. Ela sai de casa cedo ainda com aquele ventinho frio, sem saber ao certo que roupa colocar, vai para o ponto de ônibus e espera uma condução lotada, a primeira do dia, carregando sacolas, bolsas, e muitas vezes, uma criança no colo.
Ao entardecer, se arrepende de ter deixado o casaquinho em casa ou de justamente ter saído com calça comprida ao invés de um vestido. O tempo petropolitano é mais instável que nosso humor durante a TPM. E por isso, a mulher petropolitana sempre tem uma sombrinha na bolsa.
Ela se arrisca ao passar nas ruas com um carrinho de bebê, já que as calçadas viraram estacionamento para carros, só para que seu filho desde pequeno já possa apreciar as belas paisagens que a cidade oferece.
Ela é vaidosa, e é capaz de subir e descer a Rua Teresa quantas vezes for necessário até achar aquela peça com um melhor preço.
No inverno então, como diria aquele funk, “ela não anda, ela desfila” com suas botas de cano alto combinando com aquele casaco novo. Ela ainda tem destreza para não deixar o salto agarrar nos paralelepípedos.
Na correria do dia a dia, ela encontra tempo para tomar um cafezinho com as amigas pelo Centro da cidade. Já nos fins de semana, ela almoça com a família em Itaipava.
Ela vai ao salão e enquanto em uma mão, a manicure faz as unhas, na outra ela está resolvendo os pepinos do trabalho pelo smartphone.
Mas petropolitana ou não, todas essas mulheres carregam algo em comum: são filhas, amigas, esposas, mães, avós… E essenciais na vida de alguém.
Por isso, nesta data, lembremos daquelas que lutaram por um mundo mais justo para nós, como também destas que lutam diariamente para proporcionar uma vida melhor aos que as cercam: feliz dia internacional da mulher!
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