Para reduzir os riscos de queimadas neste meio do ano em Petrópolis, a Secretaria de Proteção e Defesa Civil promoveu um curso para agentes de saúde (ACS) e de endemias (ACE) sobre os perigos das queimadas para o meio ambiente, para a saúde e para os animais. A proposta é que esses agentes, que estão sempre atuando nas comunidades, possam difundir esse conhecimento junto aos moradores.
“Estamos encerrando o período de chuvas, quando os principais riscos em Petrópolis são de deslizamentos e inundações. Agora, neste período de estiagem, característico neste meio do ano, os maiores riscos são de incêndios florestais. No ano passado, a cidade teve problemas com isso, então temos que conscientizar a população sobre os perigos das queimadas, para que as pessoas não façam uso dessa prática atrasada e perigosa. Para isso, nada melhor do que buscar o apoio dos agentes comunitários de saúde e de endemias, que estão sempre nas comunidades”, disse o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão.
O curso, realizado na Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase), foi ministrado pelo diretor administrativo da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Gileno Alves. Com o que aprenderam, os agentes irão orientar a população a não limpar terrenos com fogo e a não colocar fogo no lixo. Além de tirar a proteção do solo, a queimada é perigosa porque, com muita frequência, o autor perde o controle sobre o fogo, que se espalha com velocidade e atinge grandes áreas de mata. “Para nós, o curso é muito bom, porque estamos sempre em contato com os moradores. Com esse curso, poderemos conscientizar melhor os moradores sobre os perigos de se colocar fogo no lixo, porque isso gera uma fumaça tóxica, muito perigosa para crianças, idosos e animais”, disse a agente Juliana Hermes, que atua no Castrioto e na Duarte da Silveira.
Esse curso faz parte da capacitação mensal realizada pela Defesa Civil com os agentes de saúde e de endemias. São cerca de 300 agentes que participam das ações de prevenção e de conscientização da Defesa Civil nas comunidades. Em fevereiro de 2014, o prefeito Rubens Bomtempo criou o abono de R$ 200 para esses agentes. Desde então, toda primeira quarta-feira do mês, uma turma de agentes de saúde e de endemias passa por uma capacitação pela Defesa Civil. Cada aula é sobre um tema: noções básicas de Defesa Civil, sistema de alerta e alarme, abrigos temporários, entre outros.
“A cidade, por ter áreas de risco, tem que investir na capacitação dos profissionais da área da saúde para atuar na prevenção. Essa é uma ação intersetorial que pode contribuir para a redução de perdas de vidas humanas”, disse o apoiador institucional do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Oswaldo Alberto Filho.
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