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Coluna Literária

[Coluna literária] “A Química” – Stephenie Meyer

Após ter ficado mundialmente conhecida com a saga de Crepúsculo, Stephenie Meyer agora se aventura por um novo gênero: o thriller. Após anos sem ter lançado nada, é bom ver uma autora se arriscando ao invés de ir pelo caminho mais fácil que seria o de explorar o mundo vampiresco e sobrenatural novamente.

Em “A Química”, a protagonista trabalhava para o governo americano, mas poucas pessoas sabiam disso. Especialista em seu campo de atuação, era um dos segredos mais bem guardados de uma agência tão clandestina que nem sequer tinha nome. E quando perceberam que ela poderia ser um problema, passam a persegui-la. A única pessoa em quem ela confiava foi assassinada. Ela sabe demais, e eles a querem morta. Agora ela raramente fica em um mesmo lugar ou usa o mesmo nome por muito tempo.

Até que um antigo mentor lhe oferece uma saída – uma oportunidade de deixar de ser o alvo da vez. Será preciso aceitar um último trabalho, e a única informação que ela recebe a esse respeito só torna sua situação ainda mais perigosa. Ela decide enfrentar a ameaça e se prepara para a pior batalha de sua vida, mas uma paixão inesperada parece diminuir ainda mais suas chances de sobreviver. Enquanto vê suas escolhas se evaporarem rapidamente, ela vai usar seus talentos como nunca imaginou.

Em seu segundo romance adulto (o primeiro foi “A Hospedeira”), temos uma mocinha muito inteligente, corajosa, solitária, cuja especialidade é extrair informações usando métodos eficazes e doloridos, mas sem derramar uma gota de sangue.

Cansada de fugir, ela aceita este último trabalho, acreditando que poderá evitar uma ameaça mundial, porém, uma reviravolta fará com que ela continue em fuga, mas dessa vez acompanhada por um rapaz um tanto cativante e outro que a odeia e quer matá-la.

Embora haja sim um romance, não espere nada meloso como Edward e Bella, pois a dinâmica dos dois é pautada pela hesitação e carinho e, claro, atração mútua. O forte do livro, contudo, são as cenas de ação e perseguição dignas de Dan Brown, que tornam a leitura bastante fluida.

Acredito que esta seja a obra que ampliará o público de Meyer, que é predominantemente jovem feminino, e atrairá também leitores mais velhos.

Fica aqui então a minha sugestão para quem quer conhecer o trabalho da autora!

Marianne Wilbert

Jornalista, pós-graduada em mídias digitais.
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