Nesta última segunda-feira (7), a rede municipal de ensino voltou às aulas nas escolas que não estão sendo usadas como ponto de apoio para as pessoas desalojadas em decorrência da chuva. De acordo com a prefeitura, ao todo 159 unidades (o que representa cerca de 83% do quantitativo) – entre centros de Educação Infantil e escolas – voltaram presencialmente e seguindo todos os protocolos de segurança da Covid-19 estabelecidos pelo decreto municipal (veja a lista de escolas aqui).
Não reabriram as escolas que são pontos de abrigo para as famílias vítimas da chuva, as unidades que foram atingidas e tiveram danos provocados pelo temporal (deslizamentos ou alagamentos) e as escolas localizadas nas regiões atingidas pela chuva e que ainda serão vistoriadas pela Defesa Civil (DC).
Entretanto, há turmas em algumas escolas que ainda não retornaram devido à falta de professores. Esse é ocaso, por exemplo, da Escola Municipal João Kopke, no bairro Fazenda Inglesa, na qual pais e responsáveis foram informados que os alunos da Educação Infantil, 1º, 2º, 3º e 5º anos não podem retornar porque ainda aguardam o envio de professores para essas turmas. E não há mais ensino remoto.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que “com o Regime Especial de Horas Trabalhadas (REHT) algumas demandas serão atendidas, além disso alguns profissionais que passaram no processo seletivo estão sendo convocados. No entanto, o déficit de profissionais na rede municipal só será resolvido com a realização do concurso público. O levantamento da demanda de cada escola já está sendo concluído. A recomendação da Secretaria de Educação é que as equipes gestoras organizem o atendimento desses alunos.”
Com relação às escolas que são ponto de abrigo para as famílias vítimas da chuva, a Secretaria de Educação reforçou que “as aulas nessas unidades só serão retomadas quando as famílias conseguirem um novo lar. Quando as aulas forem retomadas haverá reposição do conteúdo didático, com estudos dirigidos e atividades complementares.”
