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Moradores do Oswero Villaça pedem atenção do poder público para servidão próxima ao deslizamento no Morro da Oficina

Com o desastre ocorrido no dia 15 de fevereiro em Petrópolis, pessoas que vivem no entorno dos grandes deslizamentos tem vivido com medo de novas ocorrências, como é o caso de moradores do Oswero Villaça, que é muito próxima de onde teve o desabamento no Morro da Oficina.

De acordo com moradores da região, uma geóloga esteve no local a pedido da Defesa Civil e ao visitar a servidão Geraldo Cunha Ramaldes, ela teria confirmado que a servidão está em risco, interditada por risco de desastre natural. “Muitos já voltaram ou nem saíram [da servidão], pois ainda não conseguimos o mapa de risco da região. O major esteve lá ontem com um assistente social, mas somente uma pessoa não consegue vistoriar todas as moradias que ainda tem moradores”, disse uma moradora do local.

“A geóloga que esteve lá para nos orientar disse que está na nossa área desde o desastre e que assim que chegou, nossa parte já havia sido declarada de risco. Nunca fomos informados disto até corrermos atrás por medo”, completa a moradora.

Em nota, a Secretaria de Defesa Civil informou que “atua na realização de vistorias nos imóveis que estão nos polígonos de risco remanescente e nas áreas do entorno. A Rua Oswero Villaça já teve a via liberada para o trânsito, mas está no cronograma de vistorias em imóveis e todo o efetivo está concentrado em concluir as análises de toda a área afetada.

“As casas que estão dentro do polígono de risco ou próximas das áreas estão temporariamente interditadas. Essa condição será reavaliada a partir das vistorias que estão sendo feitas pontualmente. Para os imóveis que forem possíveis intervenções de segurança, a interdição pode ser revista após a realização das obras de contenção necessárias. Para os que não for considerada possibilidade de contenção, as interdições passarão a ser permanentes.

“É importante destacar que a população precisa fazer a solicitação de vistoria através da abertura do Registro de Ocorrência (RO), que pode ser feito pelo 199 ou presencialmente na sede da Defesa Civil, na Rua Buarque de Macedo, 128 – Morin.

“Vale salientar que, neste momento, a população que tiver o imóvel interditado por estar em área de risco ou no entorno, pode fazer a solicitação do aluguel social mesmo sem a apresentação do laudo de vistoria do imóvel. Esse documento poderá ser entregue em até 60 dias, prazo máximo para a conclusão das análises dos cerca de seis mil Registros de Ocorrências cadastrados nos últimos dias.

“Nesse período, a Secretaria de Assistência Social fará a análise socioeconômica das pessoas que perderam suas casas, seja porque foram afetadas diretamente ou por estarem em área de risco. As pessoas que atenderem aos requisitos serão incluídas no programa de Aluguel Social”, encerra a nota da prefeitura.

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