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Com frequentes reclamações por parte de usuários do transporte público, Cascatinha apresenta proposta de renovação da frota em Petrópolis

Relatos de ônibus quebrados, falta de horários e superlotação são muito frequentes pelos usuários do transporte público em Petrópolis.

Na última semana, por exemplo, uma moradora do Meio da Serra relatou que um ônibus quebrou de manhã cedo, o que faz o horário de 6h45 não passou, e só foi ter ônibus depois das 7h, que chegou superlotado.

“Como um dia típico para nós moradores do bairro, o ônibus quebrou, não teve o 6h45, e só passou um após às 7h. Este mesmo ônibus, da linha 420, subiu super lotado, e gostaria de saber duas coisas: qual é a capacidade máxima de passageiros em pé? E por que este ônibus segue ainda com a barra de ferro, perto do banco de cadeirantes, quebrada e eles mantém o ferro preso por um cinto de segurança. Estava com minha filha de 5 anos no colo, pedindo as pessoas para não segurarem ali, pois estava solto e elas poderiam cair em cima da gente! É justo passarmos por isso, Petro Ita?”, questiona.

Em nota, a Petro Ita informou que “o Meio da Serra não possui condição viária adequada há décadas, tendo sido ainda mais agravada com as duas catástrofes naturais que atingiram o município no início deste ano. Os ônibus, assim como qualquer veículo que utilize o trecho, apresentam quebras constantes, em razão da completa falta de manutenção na via – que pode ser constatada no local. O problema mencionado foi enviado à empresa e solucionado. Desde o início da pandemia, o Meio da Serra não sofreu nenhum tipo de redução ou impacto na operação, permanecendo com 100% da frota e horários, com partidas a cada 15 minutos – tempo afetado desde às duas catástrofes naturais, com o fechamento das principais vias que compõem o itinerário do Meio da Serra e os engarrafamentos formados em todas as regiões da cidade.”

Um outro usuário do transporte público pediu um posicionamento da empresa Cascatinha. “Todos os dias nós sofremos com a falta de ônibus, atrasos e veículos quebrados. Estamos cansados dessa situação, já passou da hora de trocarem essas empresas. A população pede uma solução!”, desabafa.

Em nota, o Setranspetro informou que “para qualquer tipo de reclamação, são necessárias informações básicas como a linha de ônibus, o dia e o horário em que foi registrado o possível problema, além do número de série do veículo. Os detalhes são fundamentais, tendo em vista que a frota de ônibus que opera em Petrópolis todos os dias é ampla.”

Em abril, a prefeitura havia informado que a licitação para as linhas operadas pela Viação Cascatinha deve acontecer ainda neste ano. A Comissão de Licitação do Transporte Público da CPTrans está responsável pela elaboração do Termo de Referência e do edital da licitação, que deverá conter, entre outros pontos, o modelo da concorrência pública e a quantidade de linhas que deverão ser operadas.

Cascatinha apresenta proposta de renovação da frota em Petrópolis

Na última semana, a diretoria da empresa de ônibus Cascatinha apresentou uma proposta de renovação da frota dos coletivos à Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). O objetivo da operadora é chegar ao fim deste ano com, pelo menos, 45% de toda a frota renovada, gerando mais qualidade ao serviço de transporte público prestado no município. A retomada da renovação dos próximos meses tem investimento estimado, no mínimo, em R$ 2,3 milhões.

A viação realiza o atendimento nas regiões do Roseiral, Carangola, Retiro, Quarteirão Brasileiro e Estrada da Saudade, com 25 linhas de ônibus.

Meses antes do surgimento da pandemia, a Cascatinha deu início à renovação da frota de ônibus, adquirindo oito veículos zero quilômetro, com investimento de aproximadamente R$ 4 milhões.

“Todo o planejamento foi bruscamente interrompido pela grave crise econômica e financeira que atingiu todas as empresas do país, com a Covid-19. Mesmo buscando equilíbrio na prestação de serviços com prejuízos milionários, a empresa voltou a investir na renovação da frota no ano passado, com a chegada de mais dois ônibus novos, investimento em torno de R$ 1 milhão. No início deste ano, por mais uma vez, o projeto foi interrompido com duas catástrofes naturais que atingiram a garagem da empresa, resultando em mais perdas.

“Somente com a chuva e o alagamento da garagem, a Cascatinha contabilizou a perda de R$ 300 mil em peças de almoxarifado, estoque de óleo diesel, entre outros itens, além de 11 ônibus submersos. O prejuízo foi ainda agravado com a perda na demanda de passageiros, já que a empresa ficou sem condições de operação por vários dias, registrando déficit de R$ 570 mil nos períodos das duas catástrofes naturais e paralisação dos rodoviários.

“Com tamanha degradação, a operadora segue operando em todas as regiões, inclusive, nas localidades que ainda não possuem condições viárias adequadas, ampliando o desgaste à frota, resultando em quebras e problemas mecânicos aos veículos – mesmo diante de todas as ações preventivas adotadas pela empresa. A Cascatinha também está com dificuldades no cumprimento dos horários, em razão da falta de mobilidade urbana, principalmente nas áreas do entorno do Centro Histórico, ficando por vários minutos com os ônibus presos nos engarrafamentos, ocasionando atrasos e perdas de viagens. A operadora segue buscando condições e alternativas para superar o momento de crise para proporcionar, o quanto antes, mais eficiência e qualidade aos passageiros”, encerra a empresa.

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