Concer: Comece pela segurança
Concer: Comece pela segurança
Boca no Trombone!

Petropolitana relata dificuldade em acessibilidade no transporte público

Na última quinta-feira (1º), a petropolitana Jéssika Lima buscou seus filhos na fisioterapia e na volta para casa passou por uma dificuldade no ônibus Independência. Ao entrar no coletivo, percebeu que a trava para o cinto de segurança para cadeirantes estava quebrada. Desta forma, ela optou por descer do ônibus, pois sem o cinto não seria seguro para seu filho de sete anos, e teve que esperar passar um outro ônibus para poder ir para casa.

“A acessibilidade na cidade é bem reduzida. Por ser a Cidade Imperial, vários prédios são tombados, e eu sei que isso interfere com que sejam colocados elevadores, rampas de acesso em diversos estabelecimentos, por exemplo. Já o transporte coletivo nem sempre funciona para quem não tem nenhuma limitação, quem dirá para quem tem”, relatou Jéssica através de um vídeo publicado em suas redes sociais.

“Faltam elevadores funcionando, falta cinto. Às vezes o elevador até funciona, mas aí o cinto não tem a trava. Eu já deixei de subir em ônibus por não ter o elevador funcionando. E tem como colocar ele dentro do ônibus, mas eu esperei para garantir que o direito dele seria respeitado. Ele tem direito de ter uma rampa funcionando, não que as pessoas tenham que pega-lo no colo, olhando torto porque está tendo que fazer um favor. É frustrante quando você entra no ônibus e a população está revoltada, e não revoltada por conta de você não ter tido acessibilidade, e sim por ter atrasado a viagem deles”, desabafa.

Em nota, a Petro Ita informou que “todos os ônibus possuem os equipamentos necessários para realizar o deslocamento de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Além disso, todos os colaboradores passam por treinamentos e capacitação para o manuseio correto do dispositivo tanto de forma elétrica, como também de maneira manual, em casos de falha mecânica. A empresa está apurando o que pode ter acontecido no caso mencionado e reforça que esse tipo de situação é incomum, visto que as práticas adotadas pela empresa fazem com que os profissionais testem todos os equipamentos antes dos coletivos saírem da garagem.”

Botão Voltar ao topo
error: Favor não reproduzir o conteúdo do AeP sem autorização ([email protected]).