Durante uma aula, Lise tem uma inexplicável e violenta convulsão. No dia seguinte, espasmos deixam o rosto de Gabby completamente desfigurado e seu pescoço é bruscamente jogado para trás durante um recital. Alunas começam a apresentar tiques nervosos, desmaios e o pânico começa a dominar a Escola Secundária de Dryden e a cidade. Os médicos estão confusos, ninguém consegue encontrar uma explicação. Seria efeito colateral das vacinas de HPV, já que só as meninas que estavam ficando doentes? Ou seria algo no ar, na água da escola?
Inspirado num acontecimento real, ocorrido no estado de Nova York, em 2012, “A Febre” foi eleito Livro do Ano pelo Strand Critics Award e apontado entre os finalistas do prestigioso Folio Prize e os melhores do ano da Amazon. Porém, eu não achei nada demais.
A narrativa é lenta, por vezes, entediante, focando mais no universo adolescente, na relação entre as amigas Deenie, Gabby, Lise e Skye; nos problemas que elas tem em suas famílias; nos casos das convulsões indo parar na internet, na atenção da mídia; nos pais preocupados e revoltados por não terem uma resposta… Mas a impressão que dá é que o livro fica dando voltas e voltas, e não explica muita coisa, não deixa o leitor ansioso para saber o que está havendo como aconteceria num bom mistério.
De acordo com o The Wall Street Journal, na contracapa do livro, “A aparente frivolidade adolescente transformada em algo verdadeiramente ameaçador” é um boa maneira de resumi-lo, mas acredito que não vá agradar a todos.
Entretanto, “A Estrela” também foi inspirado em fatos reais e é ótimo. Saiba mais aqui.
