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Boca no Trombone!

Usuários de transporte coletivo apontam irregularidades no transporte público

Na última sexta-feira (19), uma leitora registrou o momento que um degrau do ônibus “travou”, não abrindo nem fechando, impedindo assim a entrada de uma cadeirante no coletivo e dificultando a descida dos passageiros. Na mesma semana, uma outra usuária de transporte coletivo na cidade enviou uma foto de uma pessoa que teve que abrir o guarda-chuva dentro do ônibus por causa de uma infiltração, situação esta que já foi vivenciada por muitos outros cidadãos de acordo com os comentários neste post. Além disso, também é comum os coletivos quebrarem, não cumprirem horários ou ainda não apresentarem boas condições para circulação.

Também na última semana, o vereador Silmar Fortes relatou algumas das irregularidades apresentadas por um membro da sociedade civil organizada que participa das reuniões do Comutran – Conselho Municipal de Transportes. “A denúncia me faz questionar o porquê destas empresas terem sido premiadas com mais dez anos de concessão para atuar em nosso município, sem nenhuma compensação. Segundo o relato, as empresas utilizam ônibus velhos oriundos de Nova Iguaçu e outras cidades da Baixada Fluminense que são pintados e utilizados como se fossem novos, colocando em risco a população. A renovação da frota deve ser feita com veículos novos, mas o que temos são veículos reformados, ou apenas repintados. Não bastasse isso, ainda pagamos um preço abusivo pela tarifa, com serviço de péssima qualidade”.

A denúncia revela ainda que durante reuniões do Comutran, que aconteceram entre janeiro e março de 2015, foi solicitado por membros do Conselho o fim do contrato com as empresas e a convocação de uma licitação pública para a prestação de serviços de transporte público.

“O Conselho Municipal de Transportes queria a mudança e vinha cobrando a mesma da CPTrans – Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes e do Executivo Municipal.  É mais um retrocesso para a mobilidade urbana em nosso município. Com ônibus novos circulando teríamos um número maior de pessoas deixando seus carros em casa pelo fato de terem acesso a um transporte público de melhor qualidade, além disso teríamos menos veículos quebrados nas vias atrapalhando o trânsito”, argumentou Silmar.

Outra questão levantada foi em relação ao descumprimento da ordem judicial que não permite a dupla função em veículos que possuem duas portas ou mais. “Não há fiscalização. A CPTrans não possui um número suficiente de fiscais que atendam a demanda de nossa cidade. Além do estado precário dos veículos, a dupla função deve ser fiscalizada, não só entre as empresas citadas, mas em todas que atuam no município”, pontuou o vereador

As irregularidades reúnem entre outras questões o não recolhimento de impostos e depósito de FGTS dos funcionários, falta de higiene, má prestação dos serviços e estado precário da frota. ”A lista é extensa, com inúmeros problemas. Os ônibus estão sucateados com quebras constantes colocando em risco a vida dos usuários”, finalizou.

 

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