Foto: reprodução
Nesta semana, recebemos algumas reclamações em relação ao que vem ocorrendo na Praça Luiz Furtado da Rosa, conhecida como “Praça de Corrêas”. O leitor Victor Senra, por exemplo, nos enviou o seguinte relato: “Estamos sofrendo há mais de um ano com alguns moradores de rua que ficam em Corrêas. Recentemente, flagrei um desses moradores defecando em plena luz do dia na praça, mas isso é só um dos problemas, também já vi cenas de sexo durante o dia, brigas, palavrões, quebra de garrafas e copos de vidro a ponto de acertar alguém… Enfim, não aguentamos mais essas situações!”, manifestou-se.
Ao encaminharmos o caso para o município, recebemos a seguinte resposta: A secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) informou que regularmente faz a abordagem social na região. Um dos homens (flagrado recentemente por vídeo) é usuário de álcool e drogas, tem residência fixa na cidade, família e recebe atendimento no Caps AD. Por também ser um caso de segurança pública, a Setrac já solicitou atenção da Polícia Militar, que tem posto de policiamento a poucos metros da praça, para dar apoio à população e aos comerciantes da região com relação ao caso.
Durante sessão plenária da Câmara Municipal, realizada nesta semana, o vereador Silmar Fortes também se manifestou em relação à situação em que se encontra a Praça de Corrêas.
Silmar mencionou durante a sessão que o caso, recorrente, foi veiculado em matéria de um jornal de grande circulação da cidade, onde é destacada a situação de abandono da praça. “Eu moro em Corrêas e ouço relatos diários deste estado preocupante em que se encontra a praça. A população de Corrêas está exposta e os moradores de rua também, pessoas que precisam de cuidados, precisam ser acolhidas pelo Núcleo de Integração Social”, disse.
O vereador se referiu também aos ofícios enviados nos últimos meses à Coordenação de Saúde Mental do Município e à Secretaria de Trabalho Assistência Social e Cidadania, que pedem soluções para os problemas observados na praça. “Embora tenha enviado ofícios, pedindo uma intervenção urgente, verificamos que quase um ano após o envio do primeiro pedido, o problema persiste em Corrêas e a população espera uma ação efetiva do Executivo Municipal”, concluiu.
Um Comentário