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Boca no Trombone!

[Boca no Trombone!] Aumenta o número de casos de dengue no município

Nesta semana,  recebemos fotos de um leitor – que não quis se identificar – com imagens de dois mosquitos aedes aegypti encontrados em semanas diferentes em sua casa,, que fica localizada na Rua General Marciano Magalhães, no Morin. O leitor demonstrou preocupação com o desconhecimento das pessoas sobre a doença aqui em Petrópolis: “Ainda há quem acredite que o mosquito não sobe a serra ou que não sobrevive em clima frio. Na minha casa não há nada que ofereça condições de proliferação ao mosquito, mas não tenho como verificar a residência dos vizinhos”, desabafou.

dengueApós a denúncia ser publicada em nossa página do facebook, leitores de outras localidades (Sete de Abril, Areal e Posse) postaram fotos e relatos sobre o mosquito, aumentando os questionamentos da população quanto ao problema da dengue na cidade. Segundo dados da Secretaria de Saúde, de janeiro a 18 de maio foram confirmados 61 casos da doença no município e 18 casos suspeitos foram descartados após exame. Entre janeiro e 10 de abril deste ano, haviam sido confirmados 13 casos de dengue. “A tendência agora é que o número de casos comece a reduzir devido a chegada do período mais frio e da estiagem”, disse a coordenadora do setor de Epidemiologia, Claudia Mara.

Outra questão levantada pelas reclamações dá conta de que o Programa do Controle da Dengue, da Secretaria de Saúde (telefone 2231-0841), só estaria visitando locais em que moradores tivessem o diagnóstico de dengue confirmado. Sobre isso, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária informou que o trabalho de verificação de denúncias é permanente e realizado independentemente do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), onde ficam registradas as notificações de casos suspeitos da doença. As equipes – tanto as que atuam com o Sinan quanto as que fazem visita domiciliar e verificação de denúncias, trabalham todos os dias, percorrendo todo o município, orientando a população e fazendo a aplicação de larvicida onde é necessário.

Para finalizar, a Secretaria de Saúde reafirmou que, como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

Veja abaixo algumas dicas:

 – Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.

 – Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas;

 – Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos;

 – Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período;

 – Manter as calhas limpas e desentupidas;

 – Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

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