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Boca no Trombone!

[Boca no Trombone!] Bairros de Petrópolis sofrem com falta de água

Após a publicação de uma reclamação sobre a falta de água na rua Atílio Marotti, no Quarteirão Brasileiro, recebemos dezenas de queixas semelhantes de diferentes localidades, como na Vila Felipe, Morin, Estrada da Saudade, Quitandinha, Retiro, Alcobacinha, Comunidade do Neylor, Comunidade do Alemão, Floresta, Carangola, Sargento Boening, além de algumas ruas no Centro da cidade.

“Moro na Vila São José, na Rua Paulino Afonso – Centro e estamos sem água desde sábado (26). Os moradores estão desesperados, pois não temos nem água para beber. Alguns tem ido até  outras localidades com baldes e garrafas para ao menos ter o que beber e como cozinhar. Já ligamos mil vezes para a Água do Imperador e só disseram que estavam fazendo reparos, mas que a água já já viria. Eles levam 5 dias para mandarem água para uma comunidade pequena?”, questionou a leitora Victoria Helena.

Nossos leitores também se queixaram do retorno que tiveram ao ligar para a Águas do Imperador, concessionária responsável pelo abastecimento de água no município. “Estamos ligando várias vezes para a Águas do Imperador para reclamar e eles sempre falam para quem liga que ninguém mais reclamou e não tomam providência nenhuma!”, relatou a leitora Camila Amaral. “Sou morada do bairro vila Felipe e venho aqui demonstrar a minha indignação com a Águas do Imperador. Estamos sem abastecimento de água há 10 dias e o pior é a falta de respeito deles com as nossas ligações (isso quando atendem, pois às vezes ficamos mais de 30 minutos no telefone e ninguém atende); as respostas são evasivas e mentirosas, primeiro dizem que vão mandar alguém para verificar, depois falam que é um vazamento e por último e pior para rezar para chover!”, completou a leitora Lidia Gomes.

Em nota, a Águas do Imperador informou que as altas temperaturas e a severa estiagem que afetam muitas regiões do país, ocasionaram a redução do nível de alguns mananciais da cidade. No momento, o abastecimento está operando com 80% da capacidade, contando com os  sistemas alternativos da Ponte de Ferro e Rio da Cidade.

Com isso, as áreas mais prejudicadas pela estiagem são as partes altas, que dependem de grande volume de água para a pressurização da rede, assim como as regiões conhecidas como “pontas de rede” (situadas nos pontos mais distantes dos sistemas de abastecimento, onde o fornecimento de água só pode ser feito por bombeamento). 

A concessionária está reforçando o abastecimento desses locais com manobras específicas e com seis caminhões-pipa, que circulam em horário ampliado, e deslocando água de um sistema para outro, onde haja maior demanda.

Outras ações estão sendo desenvolvidas para minimizar as consequências da estiagem e qualificar o abastecimento: substituição de adutoras, diminuindo os rompimentos de rede e, consequentemente, as perdas d’água, de locais como, por exemplo, o bairro Mosela, onde 1,5 km de adutoras estão sendo trocadas por tubulações mais resistentes; ações operacionais de otimização de unidades de bombeamento de água, aumentando a vazão desses equipamentos em até 15%; utilização de geradores para garantir o funcionamento das bombas de água; e monitoramento em tempo real das redes através do Centro de Controle Operacional, propiciando um maior equilíbrio dos sistemas de distribuição de água.

 

2 Comentários

  1. Com toda certeza, eles estão mandando água para as áreas “VIP” da cidade – Centro, Itaipava… lá não falta.

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