Se um dia você for a Paris, não deixe de dar um pulinho em Versalhes, que fica a poucos quilômetros da capital francesa. A Cidade Luz é maravilhosa, mas foi o famoso Château de Versailles que me encantou com aqueles jardins magníficos e obras de arte para onde quer que você olhe: nas paredes, nos tetos. O palácio é pura ostentação! Mas também, não poderia ser diferente, já que é o símbolo do absolutismo real e a incorporação de arte clássica francesa.
O antigo pavilhão de caça de Luís XIII foi transformado e ampliado por seu filho Luís XIV, “O Rei Sol”, que lá instalou a corte e o governo da França em 1682. O Salão dos Espelhos, os Grandes Apartamentos dos Reis, o Museu da História da França: ao longo dos séculos, o castelo de Versalhes, o assento do poder até 1789, continuou a se desenvolver.
Na década de 1670, Luís XIV desenvolve os apartamentos de estado do Rei e da Rainha. A conquista mais emblemática desses espaços, locais de parada e recepção por excelência, continua a ser o Salão dos Espelhos projetado por Mansart. No século seguinte, as expansões continuaram, incluindo a construção da Capela e da Ópera. O castelo tem agora 63.154 m² distribuídos em 2.300 peças.
Se o castelo perdeu o seu papel como sede oficial do poder em 1789, ele conheceu no século XIX um novo destino: tornar-se o Museu da História da França, por vontade de Louis Philippe, que subiu ao trono em 1830. Muitos dos cômodos receberam novas coleções retratando os grandes acontecimentos da história da França, enriquecido até o início do século XX.
Já os jardins são um espetáculo à parte, com destaque para “L’Orangerie”, localizada sob o “Parterre du Midi”. É composto por uma galeria central de 155 metros de comprimento emolduradas por duas galerias laterais situadas sob as escadas de “Cem Passos”. O laranjal contém mais de mil árvores, entre laranjeiras, limoeiros, entre outras. Outro ponto que chama atenção é o labirinto de Versalhes com fontes e esculturas que representam as Fábulas de Esopo, além das belas fontes, incluindo a famosa Fonte de Netuno, Fonte de Apolo e Fonte de Latona.
Abaixo, segue uma galeria do Palácio e seus jardins, confira:
Se você gostou desta coluna, pode ser que também goste de:
[Coluna] Observações de uma petropolitana: em Santiago
[Coluna] Observações de uma petropolitana: em Pompeia
[Coluna] Observações de uma petropolitana: no Vaticano
[Coluna] Observações de uma petropolitana: no Vale do Loire
